Colunistas
Motociclismo e comportamento
Ser Gentil... Hoje está sendo uma meta para a sociedade, restaurar um estilo de vida que já vivemos em alguns momentos de nossa vida, mas que por ação de uma sociedade egoísta, exclusivista perdemos.
Mas será que para praticarmos a gentileza precisamos de campanhas pela mídia afora, fica ai um grande questionamentos aos pais e mães que com tanto carinho criam seus filhos, mas que muitas vezes pecam por não orientar seus filhos a reproduzirem as mesmas ações que tanto procuramos ensinar.
Talvez na tentativa de protegermos os pequenos da “maldade que impera na sociedade” acabamos criando um clima de terror e que afasta pessoas do objetivo principal da pessoa que é viver em sociedade e não sobreviver em sociedade.
O motociclismo é um modelo de vida que nos mostram um mundo possível de se viver sem grandes apelos ou campanhas, mas com muita naturalidade.
É visível o momento do encontro com as pessoas e o ar de felicidade que se vive claramente com a ação e reação dos amigos e da amizade que se refaz.
A solidariedade que é marca forte de todo motociclista é o elemento primordial da gentileza que queremos se alastre por toda nossa sociedade começando pelas nossas famílias.
Institucionalizar a gentileza ou qualquer outra ação é o começo do fim da naturalidade, e a simplicidade das ações é a marca forte dos melhores gestos. Hoje também podemos perder essa naturalidade do motociclista em ser bom, amigo, prestativo, para tanto basta “engessarmos” nossas atitudes com mecanismos, organizações e estatutos falhos do ponto de vista humano que nos transformam em uma fria “empresa”.
Deixemos a naturalidade de o nosso coração agir e que nossas estruturas de organização possam aprender com a simplicidade. Algumas formas de se organizar os motociclistas (moto clubes) tem feito caminho contrario, institucionalizando as ações e criando um espaço vazio da bondade natural ou até mesmo mobilizando membros a agir contrario a nossa ordem natural de ser bom e solidário.
Façamos o nosso coração falar mais alto, sejamos pois mais...IRMÃOS.
Mostremos pra sociedade que muitas vezes no vê com reserva que nós somos sim confiáveis e que vale a pena acreditar no humano que existe dentro das pessoas.
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