O motociclista jovem

Um dos marcos na passagem do mundo dos jovens para o mundo dos adultos é a carteira de habilitação e a liberdade de dirigir.

Embora seja muito comum em nosso meio principalmente no mundo das duas rodas, começar a pilotar mais cedo, mesmo infringindo as leis.

É nítido sentir o clima de superioridade dos jovens que já possuem ou pelo menos pilotam motos, em relação aos amigos que ainda são privados dessa oportunidade. Mas é aí muitas vezes, que a sensação de liberdade associada à inexperiência, a imaturidade, a pressão do grupo, a sensação de invulnerabilidade e imortalidade, colocam os jovens em alto risco de acidentes e mortes. Muitas vezes essas sensações somadas ao uso de álcool e drogas, levam a uma combinação realmente fatal.

Algumas causas comuns são relacionadas ao maior risco de acidentes envolvendo motociclistas jovens, como:

- Falta de familiaridade com as leis de trânsito.

- Velocidade excessiva e incompatível com as vias, muitas vezes em perímetros urbanos.

- Baixa tomada de decisão. A qualidade na tomada de decisão e a habilidade na pilotagem demoram vários anos para ocorrer.

- Pressão dos amigos, levando a atitudes exibicionistas para se destacar sobre o grupo.

- Sensação de imortalidade, levando a procura de desafios e emoções.

- Pilotagem associada à privação de sono nas baladas, uso de álcool e drogas.

Algumas medidas podem auxiliar na prevenção e redução do número de acidentes, envolvendo seus filhos motociclistas:

- Ser um bom exemplo de motociclista, é o primeiro grande passo.

- Supervisionar a pilotagem e verificar a habilidade do seu filho, antes de liberá-lo para pilotar motos de maior potência ou em vias mais movimentadas e da alta velocidade.

- Delimitar as regiões em que ele pode pilotar.

- Fiscalizar rigorosamente para que não pilote sob efeito de álcool e drogas.

- Proibir que pilotem em finais de semana e dias de festas, principalmente à noite.