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Conforme antecipamos em primeira mão no fim de junho, Harley-Davidson deixará de vender seus modelos mais baratos no país. Vendas continuam enquanto durarem os estoques
Roberto Dutra
Mototour
Conforme o Mototour antecipou em primeira mão e com exclusividade no dia 30/06/2020, a Harley-Davidson do Brasil vai mesmo parar de vender a linha Sportster no país. No fim do mês passado, pedimos à H-D brasileira uma posição oficial sobre o assunto. A resposta foi lacônica: "no momento não temos informações para divulgar sobre esse assunto". Mas, confiantes em nossas fontes e sabendo que onde há fumaça, há fogo, publicamos a informação.
Ontem, o prestigioso canal Motorama e o conceituado site www.motociclismoonline.com.br também noticiaram o fim das Sportster no Brasil. Pedimos, então, mais uma vez, uma posição oficial da Harley-Davidson brasileira sobre o assunto. Desta vez, recebemos a nota abaixo:
"As motocicletas da família Sportster® continuam disponíveis no mercado brasileiro como ano/modelo 2020/2020, enquanto durarem os estoques, deixando de ser comercializadas em 2021. Uma taxa de câmbio volátil em moeda estrangeira e, mais recentemente, como muitas outras empresas, o início da COVID-19 impactou nossos negócios no Brasil. Para continuar a atender os clientes atuais e futuros da Harley-Davidson, precisamos implementar um novo modelo de negócios junto à nossa rede de concessionárias. A Harley-Davidson sempre foi uma marca aspiracional entre os clientes que buscam aventura e uma sensação de liberdade sobre duas rodas. Continuaremos a oferecer uma gama de motocicletas que irão agradar a uma variedade de preferências e desejos do cliente".
Até o momento não há, porém, qualquer informação sobre a decontinuação da atual linha Sportster nos EUA. O informe trata apenas do Brasil. Mas é fato que, em breve, os consagrados motores Evolution de 883cm³ e 1.200cm³ que equipam as Sportster terão que ser substituídos por força de normas de emissões e ruídos.
O passo seguinte da Harley em relação a isso poderá ser a simples adoção de novos motores mais modernos em uma renovada linha Sportster (torcemos por isso!) ou a substituição efetiva dos modelos por outros, ainda em desenvolvimento ou já bem perto da produção. Motor mais moderno a marca já tem: o Revolution, um V2 refrigerado a água com 1.250cm³ e 145cv ou 975cm³ e 115cv.
E motos novas também já existem: em sua versão maior, o Revolution vai equipar a big trail Pan America; e em sua versão menor, a streetfighter Bronx. O lançamento de ambas estava previsto para este ano, mas ficou para 2021 depois que um novo CEO assumiu a Harley-Davidson - em fevereiro deste ano, o alemão Jochen Zeitz entrou no lugar do americano Matt Levatich.
Com ele, vieram novos planos: saiu o conceito "More Roads to Harley-Davidson" de Levatich, que previa justamente a ampliação da linha, e entrou o "Rewire", um novo plano estratégico para os próximos cinco anos. Aparentemente esse plano buscará recuperar as vendas e os lucros da Harley focando nos modelos mais tradicionais e incrementando a eficiência industrial e logística da marca.
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