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Exibido no Salão de Milão do ano passado, modelo atualizado começa a ser vendido na Europa em maio
Roberto Dutra
Pouca gente lembra do scooter TMax, que a Yamaha vendeu no Brasil por pouco tempo. Feliz de quem pôde andar nele, pois era scooter só no nome: andava mais que notícia ruim e ainda tinha um ronco de escape instigante. Pois é, depois de sair de linha por aqui ele nunca mais voltou, mas lá fora já passou por várias atualizações.
O modelo nasceu no ano 2000 para ser vendido a partir de 2001 e era produzido na Itália e no Japão. Inicialmente tinha motor com 499cm³ e, com isso, tornou-se o scooter de produção seriada com maior motor no mundo, na época. Em 2012, a capacidade cúbica cresceu para 530cm³. Em 2017, passou por atualizações mecânicas e visuais. Agora, no início de maio, uma nova geração - que foi exibida no Salão de Milão (Eicma) do ano passado - chegará às lojas europeias.
O que mais chama a atenção é, justamente, um novo crescimento no motor, que passou para 560cm³. Assim, potência e o torque também aumentaram: de 46,4cv a 6.570rpm e 5,3kgfm a 5.250rpm no TMax 530 para 47,5cv a 7.500rpm e 5,6kgfm a 5.250rpm no novo (que já atende às normas Euro5 de emissões de poluentes). A transmissão, claro, continua sendo CVT, como em qualquer scooter. Apesar do tamanho imponente, o TMax só leva dois capacetes abertos sob o banco.
O novo TMax também exibe atualizações no design e agora tem iluminação full LED e visual mais agressivo. O bichão será vendido em várias versões e, na standard, já vem com acelerador eletrônico e controle de tração. Nas outras, ainda recebe para-brisa com ajuste eletrônico, controle automático de velocidade e aquecedores de manopla e de assento, entre outros itens. O novo painel tem dois relógios analógicos com visual bem transado e uma telinha de TFT no centro, que oferece conectividade por Bluetooth.
O TMax 560 será vendido na Europa por preços que vão de 12.500 Euros a 14.400 Euros, cerca de R$ 72 mil a R$ 82 mil. Infelizmente não há previsão de vinda para o Brasil, ainda mais na atual situação de Pandemia de novo Coronavírus Covid-19 somada a uma iminente recessão.
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