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Obrigatório apenas em motos acima de 300cc, o sistema de freios ABS também equipa alguns modelos de menor capacidade. Se você dá valor à segurança, mas não quer gastar muito confira nossa lista
Cicero Lima
Infomoto
Em uma emergência ter ou não o sistema de freios ABS na moto pode ser a diferença entre sofrer um acidente ou apenas um susto. O sistema antitravamento, conhecido como ABS, sigla do inglês Anti-lock Braking System, é capaz de “perceber” que uma das rodas, ou ambas, irá travar em uma frenagem mais brusca. Em questões de milissegundos ele alivia a pressão nos pistões da pinça de freios e “libera” a roda por instantes, voltando a frear novamente. Com isso, o piloto poderá controlar e moto e evitar uma queda ou desviar do perigo. Vale lembrar que o objetivo do ABS não é reduzir o espaço ou a distância de frenagem, mas sim evitar que o piloto perca o controle da moto durante uma frenagem de emergência.
Bastante útil, o sistema ABS passou a ser obrigatório nas motos acima de 300 cc neste ano. Ou seja, todas as motos de ssa cilindrada para cima fabricadas em 2019 têm de vir com freios antitravamento de série. Abaixo dessa capacidade cúbica, os freios CBS também são mandatórios. Mas não confunda o sistema de freios combinados, conhecido pela sigla CBS, que também vem do inglês Combined Braking System, com o ABS. O CBS divide a força de frenagem entre as rodas dianteira e traseira. Embora ajude a parar com mais eficiência não evita o travamento das rodas em situações extremas.
Mesmo sendo obrigatório apenas em motos maiores, alguns fabricantes também oferecem modelos de menor capacidade com o sistema ABS. Alguns têm apenas o sistema na roda dianteira, o que ainda assim é de grande validade, uma vez que, ao travar a roda da frente, o tombo é quase inevitável.
Conheça as cinco motos mais baratas que oferecem o sistema ABS. Reforçamos que a lista é baseada nos preços sugeridos pelos fabricantes, mas as concessionárias cobram ainda frete e seguro, além de terem a liberdade de venderem pelo preço que quiserem.
Yamaha NMax 160 ABS – R$ 12.390
O scooter da Yamaha, além de ser o mais barato da nossa lista, oferece o sistema ABS nas duas rodas. Equipado com motor de 160 cc oferece 15,1 cavalos de potência máxima a 8.000 rpm e torque de 1,47 kgf.m a 6.000 giros.
O NMax pesa 120 kg (a seco) e tem consumo médio de 39 km/litro (na cidade). Com seu tanque de 6,6 litros é capaz de rodar até 200 quilômetros sem a necessidade de parar para abastecer. A desvantagem do Nmax são as rodas de 13 polegadas que exigem muito cuidado ao rodar por vias esburacadas.
Yamaha Crosser 150 ABS – R$ 12.390
Pelo mesmo preço do Nmax, o consumidor tem à disposição a Crosser S 150 ABS. Equipada com motor flex de um cilindro e 149,3 cm³ de capacidade, a Crosser atinge a potência máxima de 12,7 cv aos 7.500 giros.
A grande vantagem do modelo é a sua versatilidade que permite encarar qualquer tipo de estrada (asfaltada ou não) sem preocupações. Isso graças às rodas aro 19 na dianteira e 17 na traseira, calçadas com pneus de uso misto, e ao bom conjunto de suspensões – o garfo dianteiro tem 180 mm de curso e o monoamortecedor traseiro, 160 mm.
Ao contrário da Nmax, o sistema ABS está disponível somente no freio a disco dianteiro. O tanque de 12 litros permite autonomia de até 400 km graças ao consumo médio de 38 km/litro na cidade.
A Crosser também está disponível na versão Z, com maior aptidão off-road, que traz paralama alto e proteção nos tubos da suspensão dianteira. O modelo Z custa R$ 12.590.
Honda SH 150i – a partir de R$ 12.700
O scooter SH 150i traz design que remete aos modelos italianos graças às rodas grandes (16 polegadas) e suas linhas clássicas. Equipado com motor de 149,3 cm³ atinge a potência máxima de 14,7 cv e o torque é de 1,40 kgf.m a 6.250 giros. O câmbio é automático, como na grande maioria dos scooters.
Assim como o Yamaha Nmax 160, o scooter da Honda traz sistema de freios ABS nas duas rodas. As rodas do SH 150 permitem rodar com maior tranquilidade em ruas esburacadas, mas ainda assim exigem cuidado. Mas elas roubam espaço de bagagem sob o assento e seu banco é mais alto: fica a 799 mm do solo.
O SH 150i pesa 127 kg (a seco), seu tanque de combustível tem capacidade para 7,5 litros e o consumo médio é de 38 km/litro. Outros atrativos do SH 150 são a chave por presença (smart key) e sistema idling stop que desliga e liga o motor automaticamente nas paradas nos semáforos para economizar combustível e poluir menos.
Honda PCX 150 Sport/DLX – a partir de R$ 12.990
Scooter mais vendido no Brasil, o Honda PCX 150 traz sistema ABS somente na roda dianteira, nas versões Sport e DLX do modelo 2019. Ele usa motor de 149,3 cm³ com potência máxima de 13,2 cv a 8.500 rm e torque de 1,38 kfg.m a 5.000 giros.
O PCX usa rodas de 14 polegadas e, como novidade na linha 2019, ganhou disco na traseira, mas apenas nas versões que têm ABS. Seu banco está a 764 mm do solo, o que facilita apoiar os pés no chão e garante bom espaço sob o assento.
O tanque de combustível tem capacidade para 8 litros e seu consumo médio de 38 km/litro projeta uma autonomia superior a 300 km.
Honda XRE 190 ABS – a partir de R$ 15.193
Versatilidade é o maior trunfo da Honda XRE 190 que, assim como a Yamaha Crosser 150, tem roda de 19 polegadas na dianteira e pneus de uso misto. O modelo também sai de fábrica com sistema ABS somente no freio dianteiro.
Seu motor flex de 184,4 cm³ tem a maior potência entre as motos desta lista. Abastecido com gasolina atinge a potência de 16,3 cv a 8.500 giros e torque de 1,65 kgf.m a 6.000 giros.
Seu tanque tem capacidade para 13,5 litros e o consumo médio é de 32 km/litros assim é possível rodar mais de 400 km sem se preocupar com abastecimento. A XRE 190 é uma moto alta. Seu banco a 836 mm do chão exige certa experiência para pilotá-la.
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