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Stefan Pierer, CEO da KTM (Foto: Divulgação) (Foto: Divulgação)

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CEO da KTM diz que marca errou no Brasil e quer montar motos no país

Empresa procura parceiro para viabilizar operação, suspensa em 2012. Stefan Pierer fez declarações sobre o país à revista norte-americana.


G1

19/04/2013 12h12

Após ter lojas fechadas e operação suspensa no Brasil em 2012, a KTM declarou que pretende voltar a vender suas motos no Brasil. Em entrevista concedida à revista americana "Cycle News", o CEO e presidente da empresa austríaca, Stefan Pierer, falou sobre o futuro da marca e a expectativa de voltar a atuar no Brasil, com uma linha da montagem de motos.

"No Brasil, nós erramos, e tivemos a lição de que se você não tiver o parceiro certo, então está em apuros. Na verdade, é um grande mercado, mas também muito perigoso", disse Pierer à revista. O executivo se refere à parceria com o Grupo Izzo, que teve início no final de 2010 e ruiu já em 2012. Em 2011, a marca anunciou que produziria motos em Manaus juntamente ao Izzo, o que não se concretizou.

"Nós rompemos e agora temos de ajustar a situação, após este relacionamento fracassado", acrescenta Pierer. A expectativa da marca e ter uma montagem de motos no Brasil, no sistema CKD, junto a um parceiro, como ocorre com BMW e Ducati, que têm suas motos montadas em Manaus por meio de parceria com a Dafra.

"Agora estamos de volta ao grid de largada. Procuramos por uma parceiro local para fazermos como na Colômbia, só que em maior escala", acrescentou o CEO. Na Colômbia, a KTM trabalha junto com a Autoco, em Medelín, onde 800 unidades da 200 Duke já foram montadas, desde outubro passado.

A Autoco é distribuidora da Bajaj no país, fabricante de motos indiana que detém 47% de participação na KTM.

Futuro de KTM e Husqvarna

Ainda em entrevista à "Cycle News", Pierer revelou detalhes de novidades da KTM. Após o ano de 2012 com recordes de vendas mundiais para a empresa, com 107.142 unidades comercializadas ao redor do globo, alta de 32% em relação ao ano anterior, mais lançamentos virão. Para o Salão de Milão 2013, a empresa prepara versões esportivas, com carenagens, da "família Duke" de 125, 200 e 390 cilindradas.

Chamados de RC 125, 200 e 390, as motos terão visual semelhante ao utilizado pela marca no Mundial de Motovelocidade, na categoria Moto3, onde o piloto brasileiro Eric Granado utiliza modelo com motor da marca austríaca. Sobre a Husqvarna, o executivo anunciou que a marca seguirá na ativa, mas com mudanças importantes. Apesar de dizer que terá motos de rua, os modelos de origem BMW, como a Nuda, serão descontinuados.

"Nós vamos interromper a produção da Nuda em breve", disse o presidente da KTM. A empresa focará no mercado off-road e pretende renovar toda a linha de motos. No início de 2013, a Pierer Industries, também dirigida por Pierer, comprou a Husqvarna da BMW em operação que surpreendeu o mercado. Segundo o CEO, a Pierer Industries também faz parte do grupo KTM.

http://g1.globo.com


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