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Semana Nacional do Trânsito destaca o papel que pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas têm para fazer um trânsito mais seguro para todos
Cicero Lima / Agência Infomoto
Agência Infomoto
O trânsito é feito por todos que estão nas vias. Pedestres, ciclistas, motociclistas e motoristas têm a responsabilidade de colaborar para aumentar a fluidez e diminuir o nível de estresse e a perda de tempo nos congestionamentos. Por isso, a Semana Nacional de Trânsito, realizada anualmente em setembro, escolheu o lema “Nós somos o trânsito” neste ano.
E os motociclistas, infelizmente, são uma das principais vítimas do trânsito, ficando atrás apenas dos pedestres. Portanto, somente com a colaboração de todos, do pedestre ao motorista de caminhão, podemos fazer um trânsito melhor e mais seguro. Elaboramos cinco dicas que, caso sejam seguidas por todos, podem tornar o trânsito mais civilizado e menos violento.
É uma questão de física, quanto mais rápido estiver o carro ou a moto, menos tempo o condutor terá para reagir em caso de emergência. Maneirar na aceleração e rodar na mesma velocidade que os outros veículos, além de diminuir os riscos de acidentes, aumenta a fluidez do trânsito.
Para o motociclista pilotar em uma velocidade menor permite que enxergar a tempo de desviar de buracos, machas de óleo ou sujeira na pista. Outro fator que diminui o risco de acidente de moto é estar atento às condições da pista, como no caso de chuva, e manter uma velocidade compatível com tais condições.
Dar passagem é uma atitude inteligente e ajuda a todos, pois permite um maior fluxo dos veículos. Se você estiver no corredor e um carro acionar a seta indicando que mudará de direção, é melhor dar passagem e esperar que o motorista faça a manobra. Essa atitude evita que o carro desacelere e aumente ainda mais o congestionamento – sem dizer que, dessa forma, você acaba evitando que o carro feche outra moto que venha atrás no corredor.
A mesma gentileza vale para cruzamentos e congestionamentos que podem ser diminuídos (e menos estressantes) se os motoristas e motociclistas permitirem a passagem, ao invés de brigarem para entrar na frente do outro.
Os pedestres são o elo mais fraco entre os usuários das vias e os atropelamentos são a principal causa de morte no trânsito brasileiro. Ter uma pilotagem defensiva, contando com o surgimento de um pedestre entre os carros no congestionamento, pode evitar esse tipo de acidente.
A atenção deve ser ainda maior quando passar por lugares com grande fluxo de pessoas (estações de trem, rodoviárias, Metrô, igrejas e hospitais escola, por exemplo). Dar a prioridade aos pedestres nas faixas e não ficar acelerando a moto no momento da travessia também são atitudes que fazem um trânsito melhor.
Ônibus e caminhões não combinam com motos. A diferença de tamanho e velocidade associados à falta de visibilidade do motorista eleva o risco de acidente.
Outro fator que precisa ser levado em conta pelo motociclista é que, muitas vezes, o motorista de caminhão não conhece a região onde está fazendo uma entrega e pode fazer uma manobra brusca para entrar numa rua, por exemplo, e não ver a moto. A atitude mais inteligente é se manter afastado desses veículos e ter uma pilotagem defensiva.
Graças às placas de sinalização é possível antecipar os perigos e as condições das ruas e estradas. Muitas vezes, podemos achar que o limite de 40 km/h numa rua é muito baixo, porém no local pode haver fluxo de pedestres ou mesmo de veículos mais lentos, por isso a velocidade deve ser baixa.
Placas também informam sobre as condições do piso (escorregadio) e até sobre vento lateral. Nas estradas, por exemplo, as faixas contínuas – que proíbem a ultrapassagem – indicam que não há espaço para a manobra ou mesmo o risco de outros veículos cruzarem a pista.
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