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Jaqueta à prova de balas para motociclista (Foto: Divulgação) (Foto: Divulgação)

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Com alta na procura, jaqueta à prova de bala requer autorização

Após vídeo de tentativa de roubo de moto, interesse cresceu, diz empresa. Preços da vestimenta balística variam de R$ 1,8 mil a R$ 2,4 mil.


Rafael Miotto

G1

31/10/2013 11h01

Uma empresa brasileira especializada em coletes à prova de balas também oferece jaquetas para motociclistas com esse tipo de proteção. Segundo a Tamtex, a procura por essas peças subiu 200% depois da divulgação de um vídeo de uma tentativa de roubo de moto na capital paulista, no início do mês. No entanto, para comprar este equipamento é necessário ter autorização do Exército.

Após o flagra feito pelo motociclista, o site da marca passou a ter mais acessos, mas a fabricante não quis divulgar a quantidade de jaquetas vendidas no período, alegando que pretende manter a discrição dos usuários.

De acordo com o Exército, este tipo de vestimenta balística só pode ser vendido ao público em geral se o interessado tiver mais de 21 anos, e com autorização prévia. A licença deve ser obtida na Secretaria de Segurança Pública de cada estado e é preciso apresentar atestado de antecedentes criminais e comprovar vínculo empregatício.

A Polícia Civil encaminha o registro ao Exército. Após a expedição da autorização, que leva de 20 a 30 dias, o comprador pode retirar o produto. São os mesmos requisitos exigidos para adquirir um colete à prova de bala.

A Tamtex salienta que o usuário deve sempre levar consigo a licença e é proibido emprestar as jaquetas a terceiros. Caso a pessoa seja abordada por autoridade com a vestimenta e sem a habilitação para uso da mesma, trata-se de crime inafiançável, diz a empresa.

Até R$ 2,4 mil

A empresa, que já produz coletes à prova de bala há 6 anos, diz ser a única a ter este tipo de jaqueta no Brasil e uma das únicas no mundo. Por ser um produto controlado, a Tamtex também precisou de autorização do Exército para produzir as jaquetas em Mauá (SP). Para vender a pessoa física, é necessária outra licença, então essa atividade é feita por outra empresa do grupo, a Irontex. Existem ainda parcerias com lojas de armas em São Paulo, onde as jaquetas também são vendidas.

Desde o lançamento no Brasil, há 1 ano e meio, foram comercializadas entre 150 e 200 jaquetas, diz a Tamtex. "Não é só pela violência, nossas jaquetas também protegem em caso de quedas da moto", explica Fábio Silvério, diretor comercial.

Segundo Silvério, não é possível saber se o aumento da procura é relativo à repercussão do vídeo sobre o roubo ou pela participação da empresa no Salão Duas Rodas, que terminou no último dia 13, mesma data da tentativa de assalto. "A partir da segunda-feira seguinte (14), começamos a ter um aumento enorme em nosso site", afirma.

Os preços vão de R$ 1.825, para as jaquetas de material sintético, e R$ 2.425, para as de couro - os valores incluem assessoria para obter a autorização de uso junto às autoridades.

Ao todo, há 8 modelos disponíveis. Também existe a possibilidade de transformar a jaqueta pessoal do interessado e deixá-la com resistência a disparos. Válido apenas para as feitas de couro, o serviço custa R$ 1.425.

Capacete e calça à prova de balas

As jaquetas à prova de bala pesam em média 4 kg, sendo 2 kg devido ao sistema de blindagem. A proteção balística é feita de Kevlar, uma fibra de polímero de alta densidade, que está localizada nas áreas do tronco, dorso e pescoço da jaquetas, enquanto o material plástico fica localizado nos ombros e cotovelos, para amortecer danos em caso de queda.

Segundo a marca, a proteção do pescoço também inibe a ação de linhas de pipa, que podem provocar ferimentos nesta parte do corpo dos motociclistas.

A Tamtex disponibiliza dois níveis de proteção antibala para as jaquetas: a II e a II-A. Segundo a empresa, a opção II-A resiste a tiros de 9 milímetros e até calibre 40, enquanto a II também suporta as de calibre 357.

"Nosso intuito é manter a discrição de nossos clientes. A jaqueta parece e tem o caimento de peças normais”, explica Silvério. Com a demanda, o empresário pensa em oferecer outros itens à prova de balas para motociclistas. “Em breve, teremos calças e, para mais longo prazo, estamos desenvolvendo um capacete”, completa o empresário.

http://g1.globo.com


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