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Modalidade ainda é a principal, mas responde por menos de 50% no ano. Só 15% das propostas são aprovadas pelos bancos, diz Abraciclo.
Rafael Miotto
G1
Com queda de 10,4% nas vendas no acumulado do ano, até agosto, o setor de motocicletas deve ser um dos beneficiados pelas medidas anunciadas pela Banco Central na última sexta-feira (14) de estímulo ao crédito. De janeiro a agosto deste ano, houve uma baixa de 19% nas vendas financiadas em relação ao mesmo período de 2011: de 561 mil para 454 mil unidades.
O financiamento é o principal meio de compra desse tipo de veículo no Brasil, segundo a Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas (Abraciclo). Neste ano, nos primeiros 8 meses, 46% das vendas de motos foram por meio de financiamentos, um índice alto, porém inferior ao de outros anos.
Se mantiver esse percentual até o dezembro, 2012 terá o pior nível dos últimos 6 anos para essa modalidade de venda, superando apenas 2005, quando 32% das comercializações foram financiadas, e 2006 (36%). Em 2011, o índice chegou a 52%, ainda segundo a Abraciclo.
Para a associação de fabricantes, a redução da alíquota do compulsório (parcela dos depósitos dos clientes que os bancos são obrigados a recolher aos cofres do BC) sobre depósitos à vista e a prazo, determinada pelo banco, pode auxiliar a recuperação do segmento, pois favorece o parcelamento para o consumidor final.
Como 80% das vendas são destinadas às classes C, D e E, existe a necessidade de amplas linhas de parcelamento para aquisição das motos. Porém, segundo a Abraciclo, em 2012, apenas 15% dos financiamentos estão sendo aprovados para as vendas de motos. Durante o anúncio dos emplacamentos de veículos em agosto, a Federação Nacional dos Distribuidores de Veículos (Fenabrave) informou que o índice de aprovações estava neste mesmo nível.
Incentivos em Manaus
Em agosto, o conselho de Administração da Suframa (CAS) aprovou projetos com medidas de estímulo para o setor duas rodas. Como praticamente todas principais fabricantes brasileiras estão em Manaus, com excessão da Shineray, onde Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) é zero, esta foi a maneira de enfrentar a crise no setor.
Ao todo, foram 48 medidas, sendo o mais expressivo a redução em 50% da cobrança da Taxa de Administração da Suframa (TSA) para os fabricantes finais de motocicletas no Polo Industrial de Manaus (PIM). De acordo com a assessoria da Suframa, as medidas envolvem investimentos totais, incluindo capital de giro, de U$$ 2,6 bilhões e a geração de 591 empregos.
De acordo com o superintendente da autarquia, Thomaz Nogueira, a medida passará a ter validade a partir deste sábado (1º). Até o final do ano, a redução de 50% da TSA representará menos R$ 13 milhões em uma arrecadação anual média de R$ 530 milhões.
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