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Equipado com motor de um cilindro com injeção eletrônica, refrigeração líquida, câmbio de seis marchas e freios a disco, modelo tem visual atualizado e encorpado
Téo Mascarenhas
Estado de Minas
A Next 250 nasceu da parceria entre a taiwanesa Sanyang com a marca SYM, e a brasileira Dafra, que já rendeu também o modelo scooter Citycom 300. Entretanto, para chegar ao bastante exigente mercado nacional passou por cerca de 1 mil horas de testes em dinamômetro e mais de 300 mil quilômetros de testes. O resultado foi uma moto produzida em Manaus, bem diferente do modelo original fabricado do outro lado do mundo, para se adaptar às preferências do motociclista nacional, além das modificações estéticas e mecânicas para consumir nosso combustível com etanol e resistir às nossas condições de trânsito. O dever de casa foi benfeito, com um modelo de visual agradável e comportamento dinâmico correto, que resultam em uma relação custo/benefício que pode convencer a freguesia, revertendo eventuais rejeições asiáticas.
O motor, com 249,6 cm³ de cilindrada, tem um cilindro que utiliza componentes em cerâmica para resistir melhor a altas temperaturas com menos atrito, quatro válvulas, refrigeração líquida e injeção eletrônica, que fornece 25cv a 7.500rpm e torque de 2,75kgfm a 6.500rpm. O sistema de injeção Keihin. de origem japonesa, foi calibrado especialmente para o modelo, que ganhou também um guidão mais alto para melhorar o conforto, segundo o biotipo do piloto brasileiro. Com o guidão mais alto, os cabos também tiveram que ser alongados, ganhando um reforço em malha metálica, do tipo aeroquip. As suspensões também foram deliberadamente amaciadas para que a nova calibração proporcionasse mais conforto, em detrimento da esportividade.
ANDANDO O porte do modelo chama atenção, provocando torcicolo no pessoal com motos menores que almeja subir de categoria. Porém, duas características incomodam no trânsito: os pneus chineses foram substituídos pelos bons Pirelli Spot Demon nacionais, que, porém, têm perfil ligeiramente menor, capaz de reduzir o ângulo de inclinação ( aquém da graduação regulamentar), com a moto no descanso lateral, provocando sua instabilidade e insegurança ao estacionar; além disso, o ângulo de esterçamento do guidão é limitado, reduzindo a mobilidade no trânsito pesado, por exemplo. Por outro lado, a posição de pilotagem é confortável, com os joelhos encaixados no tanque e o corpo levemente inclinado para frente em uma posição mais urbana do que esportiva.
O banco bipartido, em dois níveis, tem espuma de densidade correta para longas utilizações, mas sacrifica a garupa, em posição “ortopédica” mais alta. O motor responde prontamente sem preguiça, ajudado por uma caixa de marchas com seis velocidades (é a única do segmento com seis marchas), que permite um motor alerta e mais “cheio” facilmente, mas, em contrapartida, exige mais trabalho do piloto, que tem que cambiar muito mais vezes, acentuadamente nos deslocamentos urbanos. O quadro, com arquitetura tipo diamond, construído em tubos de aço, também foi reforçado no processo de nacionalização, para suportar uma utilização mais severa (tanto do piloto quanto das condições do piso), tem boa rigidez, sem comprometer a estabilidade.
Com porte de moto maior, chama atenção pelo visual agressivo
VISUAL As suspensões recalibradas mais macias ajudam no conforto, já que grande parte da utilização do modelo é urbana. Na dianteira, suspensão convencional, não invertida, com 110 milímetros de curso. A suspensão traseira é do tipo mono amortecida, com 125 milímetros de curso. As rodas são em liga leve de desenho agradável, com aros de 17 polegadas de diâmetro, como nas esportivas puras, que em compensação deixam o modelo mais arisco nas curvas e em mudanças rápidas de direção. Os freios são corretos. Na dianteira, um disco perfurado de 260 milímetros de diâmetro com cáliper de dois pistãos. Na traseira, um disco de 220 milímetros também perfurado. Um conjunto que transmite segurança, ajudado pela malha aeroquip que reveste o circuito hidráulico.
O visual é moderno e segue nitidamente as tendências incorporadas em motos maiores. As linhas são muitos recortadas. Nas laterais, aletas escondem parcialmente o radiador. O painel tem conta-giros analógico e tela digital, que inclui relógio de horas, e informações pouco usuais, como voltímetro, hora de trocar o óleo do motor e alerta de temperatura elevada, além de marcha engatada. O painel tem uma pequena capa na mesma cor da moto, que faz par com a capa inferior do motor disposta como um limpa-trilhos. O farol de desenho assimétrico completa o visual dianteiro. O escape, com cobertura em aço, tem grosso calibre. Na traseira, lanterna em LED e suporte de placa dependurado. O maior volume, porém, cobra a conta na balança: 156kg a seco e 170kg abastecida. O preço sugerido é R$ 10.790. Informações: Moto Via (31) 3555-6000.
O painel tem conta-giros analógico e tela digital
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