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KTM 200 Duke (Foto: Rafael Miotto/G1) (Foto: Divulgação)

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De volta ao Brasil, KTM anuncia que lançará 14 motos

Montadas em Manaus, 200 e 390 Duke chegam em 2015. Importada, 1190 Adventure começa a ser vendida em dezembro próximo.


Rafael Miotto

G1

23/06/2014 11h51

Após anunciar, em março último, o retorno ao mercado brasileiro, a KTM revelou nesta quarta-feira (4), em São Paulo, os detalhes de sua nova operação no país. Em parceria com a nacional Dafra, a marca austríaca confirmou o lançamento de 14 motos para o mercado nacional, ainda sem preços divulgados.

Em dezembro chegam 6 modelos importados: as motos de rua 1290 Superduke R, 1190 Adventure R, 1190 RC 8 R, 1190 Adventure, além das off-road 65 SX e 50 SX. Também começa a montagem de motos que chegarão completas ao país, em sistema CKD (Completely Knocked Down). Em Manaus, a Dafra montará 250 EXC-F, 300 EXC e 350 EXC-F, todas para uso na terra.

No ano que vem chegarão os principais destaques: a 200 e 390 Duke, de uso urbano, que serão comercializadas a partir do primeiro semestre. Elas também serão montadas pela Dafra, o que acontecerá também com a pequena esportiva RC 390, a 250 SX-F e a 350 SX-F, todas previstas para o segundo semestre de 2015.

O Brasil pode influenciar o futuro line up (conjunto de modelos) da KTM. Queremos tornar a KTM uma marca forte por aqui, como ja é em outros países, disse Paulo Alegria, diretor executivo da KTM do Brasil.

Dentre os modelos anunciados pela fabricante, acabaram ficando de fora motos importantes, como a 690 Duke e 125 Duke, além do restante da família de pequenas esportivas, composta por RC 125 e RC 200.

Era impossível trazer tudo de uma vez. Vimos o que era prioridade para o Brasil, explica Paulo Alegria. A empresa também revelou que trazer produtos da Husqvarna, outra marca do grupo, não está nos planos prioritários.

Sobre o preço da 200 Duke, esperada para ser o modelos de maior volume da empresa no páis, a KTM afirma que será um pouco acima da 250/300 urbanas atuais. Os consumidores que compram CB 300 e Fazer 250 estarão próximos da Duke, mas nossa moto entrega mais desempenho, afirmou Sérgio Dias, diretor comercial da Dafra.

Concessionárias

Nesta nova fase, a KTM, juntamente com a Dafra, implementará um sistema inédito de vendas aos clientes. Além de concessionárias modelo, com todos os produtos das marcas nas principais cidades do país, como São Paulo, Belo Horizonte, além da região Sul e Centro-Oeste, haverá vendas de motos KTM nas concessionárias Dafra.

Haverá um espaço especial dentro da rede Dafra com os logos KTM e assistência técnica específica para a venda das 200 e 390 Duke, além de RC 390, explica Paulo Alegria. Será importante para aumentar nossa capilaridade, acrescenta.

No primeiro ano, a empresa espera vender cerca de 1.200 unidades, dos modelos off-road e de alta cilindrada, e mais 1.800 da linha Duke e RC.

"Vamos focar no serviço aos clientes e fazer com que eventuais danos do passado sejam reparados", afirmou Alegria, comentando a antiga operação da marca no país, feita em parceria com o Grupo Izzo.

O Brasil é um mercado muito importante para a KTM e sentimos que os clientes entendem nossas motos. Aqui há uma cultura de motocicletas e os usuários sabem o que é de qualidade", disse Hannes Dirmayer, gerente da marca na América Latina.

O retorno

A KTM está fora do mercado brasileiro desde 2012, quando encerrou a parceria com o Grupo Izzo. Na época, as lojas da empresa no país foram fechadas. Enquanto atuaram juntas, as motos da marca austríaca eram importadas já montadas. Na época, o CEO Stefan Pierer afirmou, à revista "Cycle News", que errou no Brasil: "No Brasil, nós erramos, e tivemos a lição de que, se você não tiver o parceiro certo, então está em apuros. Na verdade, é um grande mercado, mas também muito perigoso", afirmou.

A austríaca chegou a anunciar, em 2011, que passaria a montar as motos no Brasil, mas o negócio não se concretizou.

Durante o Salão de Milão 2013, o G1 havia adiantado que a KTM preparava o retorno ao Brasil. Na época, Hubert Trunkenpolz, diretor comercial da fabricante, disse que o retorno da empresa austríaca também traria junto a Husqvarna, outra marca de moto, que pertencia à BMW e foi adquirida pelo grupo KTM no ano passado.

Apenas em março deste ano o retorno foi confirmado, com o anúncio da parceria com a Dafra.

A globalização é um elemento central para o sucesso da KTM. Seguindo essa estratégia, o mercado brasileiro é fundamental. Para entrar nesta nova realidade um bom parceiro era indispensável. Adicionalmente, a KTM está investindo numa estrutura local de apoio ao mercado nacional, afirma Hannes Dirmayer, gerente da KTM Áustria responsável pela região, em comunicado divulgado na época.

Além da KTM, a Dafra já é responsável por montar motos de BMW, Ducati e MV Agusta em Manaus, além de modelos da própria marca. No caso da MV Agusta, fabricante de luxo italiana, a empresa brasileira também realiza sua operação comercial no país.

http://g1.globo.com


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