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Com base nas estatísticas de roubo e furtos de motocicletas no Estado, mostramos quais os horários e locais onde você e sua moto correm mais perigo. Cuidado!
Cicero Lima
Infomoto
Nada é pior para o motociclista do que chegar onde sua moto estava estacionada e não a encontrar, pois ela foi furtada. Pior ainda é ser vítima de roubo e, sob a mira de uma arma, ver a moto ser levada pelos bandidos. Infelizmente, em 2018, mais de 35 mil cidadãos passaram por esse dissabor no Estado de São Paulo. Uma análise meticulosa dos números mostra que roubo e furto têm características peculiares e acontecem com maior incidência em determinados horários e regiões. Conhecer tais dados pode ajudar o motociclista a não se expor a riscos.
Em 2018, foram expedidos 35.720 boletins de ocorrências, sendo que 18.553 foram roubos – crime com o uso de arma de fogo. Enquanto o furto, quando a moto é levada sem que o piloto esteja presente, acumulou 17.167 ocorrências. Tais números foram exaustivamente analisados pela equipe liderada pelo economista e professor do Núcleo de Pesquisas Avançadas da FECAP, Erivaldo Costa Vieira. “Os dados mostram a dinâmica de horários, vias e locais. Mas é importante entender que o crime é dinâmico”, lembra o professor. Com tal análise é possível saber quais são as regiões e os horários mais perigosos.
No silêncio da noite
Mais da metade dos roubos acontece às escuras. Segundo o estudo, 50,70% dos roubos ocorreram no período noturno e 17,96% na madrugada. Ou seja, de cada 100 motos roubadas quase 70 delas foram levadas no período noturno. Sendo assim, prefira pilotar em vias iluminadas e, se possível, evite rodar a noite em regiões com alto índice de roubos.
Os bandidos também usam da escuridão para levar sua moto (sem que você perceba). O estudo mostra que 31% das motos são furtadas à noite, mas pela manhã foram furtadas 23% das motos.
Os números também mostram que nas terças e quartas feiras acontecem o maior número de furtos, enquanto os roubos são mais comuns nos finais de semana.
Piores ruas e avenidas
Os números mostram que se você estiver numa avenida da periferia o risco de perder sua moto num assalto é grande. Nas avenidas que ligam o centro das cidades aos bairros distantes ocorre o maior número de roubos. Na cidade de São Paulo, as avenidas Raimundo Pereira de Magalhães (na Zona Norte), Sapopemba (Zona Leste) ou a Estrada do M'Boi Mirim (Zona Sul) mostraram, com base nos dados da pesquisa, que são perigosas para os motociclistas. Os bairros onde mais se roubam motos na capital paulista são Itaquera, Jardim Iguatemi e Sapopemba que juntos somam mais de 10% dos roubos.
Enquanto o acesso às regiões periféricas expõe o motociclista ao risco de roubo, nas ruas das áreas nobres ocorrem mais furtos. Na região da Av. Paulista, Av. Faria Lima ou Rua Treze de Maio deixar a moto estacionada próxima a essas vias é quase uma loteria, pois lá acontece a maior parte dos furtos. Os bairros onde mais se furtam motos são Santo Amaro, Pinheiros e Bela Vista com mais de 15% das motos furtadas em São Paulo.
Cidades de maior risco
Com a maior frota de motos do Estado, a cidade de São Paulo também lidera nos casos de roubos com 43,66%. Em segundo lugar está Diadema (4,73%) e Guarulhos (4,29%) – ambas na Grande São Paulo.
Em relação aos furtos, São Paulo registra 37,19% das ocorrências. Em segundo lugar está São Bernardo do Campo com 2,84% das motos furtadas. Mesmo em cidades distantes de São Paulo, como Ribeirão Preto, a 300 km da capital, o furto deve ser uma preocupação do motociclista, pois o município está em terceiro lugar com 2,75% dos furtos no Estado.
Evite deixar na rua
Os roubos, em sua maioria (85,86%), acontecem em vias públicas. Já o número de furtos serve de alerta para quem deixa a moto na rua ou julga que ela está segura na sua casa. Em 2018 as motos furtadas nas ruas somam 72,30% enquanto o furto da moto na garagem de casa atingiu 11,56%. Ou seja, é preciso estar atento para as condições de segurança das residências.
Além de ficar atento à região, local e o horário onde vai estacionar sua moto, o uso de dispositivos de segurança é aconselhável. Travas, alarmes ou rastreadores dificultam e até inibem os ladrões. Porém, o grande aliado do motociclista é o seguro da sua moto, pois, nenhuma trava ou alarme é infalível contra a ação dos bandidos.
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