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Bom momento do mercado de seminovas oferece oportunidades, mas também muita concorrência. Confira dicas para vender rapidamente sua companheira
Guilherme Silveira / Agência INFOMOTO
Agência Infomoto
Bom momento do mercado de seminovas oferece oportunidades, mas também muita concorrência. Confira dicas para vender rapidamente sua companheira
Com a dificuldade em se conseguir crédito e o elevado preço das motos novas, muitos consumidores têm optado por adquirir uma moto usada. Tanto que, neste ano, a cada modelo zero quilômetro vendido, 2,52 motos usadas foram comercializadas. O cenário torna-se uma boa opção para quem quer trocar sua moto por uma mais nova. Pensando nisso elencamos algumas dicas para valorizar sua companheira e não ter dores de cabeça na hora de vendê-la. Confira:
Antes de colocar sua moto à venda, é fundamental quitar todos os débitos para torna-la mais atraente aos compradores. Além disso, o ideal é separar todos os comprovantes dos pagamentos efetuados (e documentos antigos) para entregar ao futuro comprador. No site do Detran do seu Estado é possível verificar as pendências. Lá irão aparecer possíveis bloqueio judicial e dívidas.
Independente do ano, uma moto que chama atenção é aquela bem cuidada, com visual e detalhes em ordem. Alguns exemplos são carenagens, grafismos, espelhos e iluminação em bom estado. Se não estiverem em dia, veja o item a seguir.
Em relação à parte mecânica, óleo, filtros e fluidos, além de pastilhas e cabos devem estar em ordem. Porém, há limites. Não se troca tudo o que está por volta da “meia-vida” para a venda, até por que, não se vai recuperar o valor investido. Segundo Jean Sandra Souza, da loja Careca Motosport de Rio Claro (SP), “o comprador costuma olhar os pneus e a aparência geral da moto. A parte mecânica deve estar boa, pois tanto lojista como particular devem dar garantia da mecânica e a elétrica da moto, por 90 dias após a compra”, completa.
E, claro, honestidade é fundamental: se o possível comprador perguntar da embreagem, por exemplo, diga a verdade. Algo como “está para ser trocada em torno de 10 mil km, portanto use com carinho para que dure”, é uma resposta ética.
Outra dica é não se prender ao ano da moto: muitas vezes uma seminova com dois anos de uso pode estar mais rodada (e mau cuidada) do que um modelo similar, com quatro ou mais anos de fabricação. Sem contar o fato de motos mais “velhas” terem o IPVA mais barato.
O fisioterapeuta Tiago Mena Barreto, por exemplo, está atrás de uma usada para atender seus pacientes com agilidade em São Paulo: “Além da moto zero quilômetro ter aumentado nos últimos meses, ainda somei à conta a documentação e emplacamento a serem pagos, o que soma mais uns R$ 1.000. Por isso, estou à procura de uma moto pequena com quilometragem baixa, que custe até R$ 4.600 – para somar mais uns R$ 300 ou 400 à manutenção que eu venha a ter”, revela.
Também entram nesta lista as café racers e customs com diversos acessórios. Segundo Paulo Gugliotti, gerente da Márcio Motos, loja especializada em modelos acima de 500 cm³, “o cliente normalmente não quer pagar a mais pelos acessórios instalados. Muitas vezes, tais mudanças na moto podem ser muito pessoais, deixando-a até difícil para vender”.
Para Gugliotti, pode valer a pena “desmontar” alguns itens e vendê-los em separado. “perde-se menos dinheiro, e a moto fica mais original e atraente para uma maior gama de interessados”, ressalta. E completa: “quando uma moto tem um escape esportivo, por exemplo, isso pode ajudar numa venda mais rápida; mas não costuma alcançar maior valor que outra similar e toda original”, relata.
Já acessórios originais como bagageiro ou “mata-cachorro” podem ser um diferencial para atrair compradores.
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