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Modelo é mostrado na Itália com aprimoramentos e motor maior e mais forte
Roberto Dutra
Eis a novíssima Ducati Scrambler 1.100. A moto foi apresentada na Itália nas versões 1.100 Pro e 1.100 Sport Pro (a verdade são 1.073cm³), e tem várias evoluções em relação à versão anterior - a começar pelo motor maior. Agora são 86cv de potência, contra 75cv de antes, no motor de 803cm³. A configuração permanece a mesma: V2 refrigerado a ar, injetado e com comando simples.
As duas versões têm quadro de aço com uma treliça principal compondo um triângulo logo abaixo do tanque e balança traseira de alumínio, tudo pintado na cor preta. Em ambas, escapes e banco são novos, o para-lama traseiro ficou mais curto e o suporte de placa ficou menor.
E repare que, na parte interna do farol (que é de LED), há um "X" de metal. Segundo a Ducati, o recurso estético foi inspirado nas fitas de proteção que motociclistas de scramblers e cafe racers costumavam aplicar nas lentes dessas motos nos anos 70 (na verdade o hábito existe até hoje).
As duas ainda têm controle de tração, ABS com atuação em curvas e três modos de pilotagem. Aliás, o painel também muda: aquele mostrador único redondo continua, mas ganha um exótico apêndice sobreposto à esquerda, também digital. Ali passa a ficar a o velocímetro. Ficou bacana!
Na 1.100 Pro, os garfos dianteiros também são na cor preta, enquanto o tanque de 15 litros é full-colour com um friso discreto. O guidom, novo, é mais baixo que o anterior, mas ainda tem uma certa curvatura para cima, enquanto os espelhos exibem desenho tradicional. Já a Scrambler 1100 Sport PRO é uma versão mais refinada.
A suspensão dianteira é fornecida pela grife sueca Öhlins e os garfos são pintados na cor dourada. O guidom é bem baixo, quase reto em relação à mesa superior, e os espelhos são redondos e posicionados nas pontas dos manetes, no estilo cafe racer. O tanque e as laterais recebem pintura especial.
As vendas na Europa das novas Ducati Scrambler 1.100 Pro e Sport Pro começam em março. No Brasil, é coisa para o segundo semestre, na melhor das hipóteses. Atualmente só a versão custom é vendida, por R$ 44.900.
Experiência anterior
Andei numa Scrambler uns três anos atrás e foi pura alegria: moto na mão, altinha, curta e com capacidade de fazer curvas virada do avesso. O senão era o excesso de nervosismo, com marchas muito curtas - gritava em baixa e soluçava em alta, dependendo da velocidade. Já em 2019 pilotei outra Scrambler, aperfeiçoada. Não tinha esses inconvenientes e foi só alegria. Ou seja, se a Ducati tiver acertado a mão, essa nova Scrambler deve ser uma das motos mais divertidas da galáxia!
Quer ver mais detalhes das novas Scrambler? Atenção ao teaser que a Ducati lançou no finalzinho de janeiro:
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