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Quatro pilotas são selecionadas pela Royal Enfield para participar de provas de flat track no programa Build Train Race (BTR). Conheça essa história
Roberto Dutra
Mototour
A Royal Enfield brasileira apresentou as pilotas e as respectivas motocicletas que vão participar da primeira etapa do programa Build Train Race (BTR) - que, em inglês, significa "construir, treinar e correr". Faz todo sentido: ela foram selecionadas, recebram motos Interceptor 650, customizaram essas máquinas e agora vão começar a treinar para as provas, que vão acontecer entre os dias 2 de outubro e 13 de novembro.
As escolhidas foram Bruna Wladyka (Curitiba/PR), Edna Prado (São José dos Campos/SP), Geane Santana (Brasília/DF) e Gisele Favaro (Varginha/MG). A seleção foi feita por Breeann Poland, criadora do BTR, chefe de Marketing da plataforma Continental GT para América e diretora global da marca; Adrian Sellers, diretor do grupo de customização; Aanoor Padley, diretor global da marca Interceptor; e Clevir Coleto, gerente de Marketing da Royal Enfield Brasil.
O treinamento será sob supervisão do piloto americano Johnny Lewis, que é campeão da modalidade por lá. O Brasil é o primeiro país a replicar programa BTR, que foi inicialmente lançado nos Estados Unidos. Desde agosto de 2020, a marca planeja e desenvolve essa primeira fase daqui.
A Interceptor 650 foi escolhida por ser facilmente customizável e ter motor bicilíndrico refrigerado a ar e óleo, reconhecido pela robustez - foi desenvolvido com a Harris Performance, uma fabricante britânica de peças para motos de competição que também pertence ao grupo Eicher Motors Ltd., que controla a marca Royal Enfield.
A iniciativa da Royal Enfield de criar uma categoria exclusivamente feminina do BTR no Brasil também busca incentivar a pilotagem por mulheres. Algo, que no Brasil, vem crescendo: segundo dados da Abraciclo, entidade que reúne os fabricantes brasileiros de motos, hoje são cerca de 8 milhões, o que corresponde a um crescimento de 60% nos últimos dois anos.
As pilotas e suas motos
Bruna Wladyka desenvolveu seu projeto em Curitiba, onde vive e é entusiasta da ligação de mulheres e motocicletas - ela faz parte do “Elas Pilotam”, movimento incentivador da participação feminina no universo duas rodas. A moto foi batizada de "Rastro de Fogo".
Já Edna Prado se inspirou no velocross e usou adesivo e pintura cerâmica no tanque, além de ter trocado algumas peças para dar à moto um perfil mais off-road. Geane Santana, por sua vez, apostou em elementos clássicos da cultura de customização, como lettering, e artes esculpidas em metal.
Por fim, Gisele Favaro queria uma moto bruta e rústica, com envelhecimento de pintura e peças de reaproveitamento, além de couro e madeira. Mas acabou usando também alguns elementos novos, para criar um modelo único - que foi batizado de "Thundera".
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