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Equipado com motor de dois cilindros paralelos, visual inspirado na CB 1000R, painel digital e rodas de liga, o modelo urbano chega para ocupar um segmento ainda carente
Téo Mascarenhas
Estado de Minas
Durante muito tempo, a mística dos motores de 500cm³ representou algo a ser conquistado pelos motociclistas. O mundo girou, mas o carisma permaneceu, apesar do extraordinário desenvolvimento de motores cada vez maiores e mais potentes. A Honda CB 500F chega ao Brasil para resgatar a emblemática cilindrada que estava órfã e abandonada desde o início dos anos 2000. A novíssima motocicleta é uma naked (pelada), com vocação para o asfalto e utilização diária, e faz parte de uma família que compartilha motor, quadro, rodas e painel, com o modelo CB 500R (esportivo), que chega em dezembro; e com o CB 500X (estilo fora de estrada), que vai estrear no primeiro semestre de 2014.
O visual foi nitidamente inspirado na CB 1000R, já presente em nosso mercado, e também tem uma boa semelhança com a nova linha CG, revelando uma espécie de padronização estilística da marca para os modelos street (de rua). Uma identidade que reúne farol assimétrico e abas laterais ao tanque. O painel é inteiramente digital, o que indica outra padronização, além de ser uma tendência cada vez mais utilizada em todos os modelos. As antigas CB 500, que saíram de linha, tinham na robustez um dos pontos fortes. A nova CB 500F incorpora tecnologia atual, mas não esqueceu o passado, trazendo uma proposta de uso utilitário em que muitas vezes é maltratada sem dó e sem direito a reclamação.
Produzida em Manaus, Amazonas, a nova CB 500F desembarcou no Brasil menos de um ano depois de sua apresentação mundial. A “pressa”, na verdade, foi para descontar um atraso de quase uma década e ocupar um inexplicável buraco no mercado, carente deste formato. A posição de pilotagem tem bom sincronismo entre o conforto do banco e a posição do guidão, permitindo rodar por longos períodos sem tanto castigo. A suspensão traseira é do tipo mono, com 119mm de curso, e permite regulagens, limitando a amplitude de utilização. O conjunto dianteiro é convencional, com 120mm de curso.
Sem pretensões esportivas, a robustez fala mais alto. Mesmo raciocínio é utilizado na construção e o alumínio só aparece nos aros das rodas. O quadro e a balança da suspensão traseira utilizam aço, o que aumenta o peso a seco para 178 quilos. Porém, a altura do banco a 785mm do chão dilui a sensação de peso, possibilitando apoiar os dois pés. O motor tem arquitetura de dois cilindros paralelos e é equipado com injeção eletrônica e refrigeração líquida. O propulsor também segue a cartilha da robustez, que é inversamente proporcional ao desempenho. Com 471cm³ de cilindrada, ele gera 50,4cv de potência (a 8.500rpm) e 4,55kgfm de torque (a 7.000rpm).
FITA O motor é suave, redondo e tem baixa vibração. Trata-se de uma boa combinação para rodar no dia a dia, sem adrenalina, mas com pilotagem bastante prazerosa e confortável. Com 320mm, o disco de freio dianteiro na verdade é quase uma fita, fixado diretamente na roda, em vez de no cubo, como usualmente: uma simples mas inventiva solução industrial para baratear custos, já que o “miolo” do disco de freio dianteiro é aproveitado e vira o disco de freio traseiro, com 240mm de diâmetro. Nada disso, porém, interfere na performance da frenagem, que é eficiente e segura. O sistema conta com ABS (opcional).
Para explorar mais eficientemente o motor, o câmbio tem seis velocidades. Mas isso acaba também fazendo o piloto “trabalhar” mais. O tanque comporta 15,7 litros, o que proporciona uma boa autonomia. Com 17 polegadas de diâmetro e calçados com pneus sem câmara (de medida 120/70 na dianteira e 160/60 na traseira), os aros indicam que, se o piloto abusar um pouco mais nas curvas, não haverá problema. Para completar o visual e conferir um aspecto mais esportivo ao modelo, a rabeta é bastante afilada e o escape apontado para cima, para possibilitar um maior grau de inclinação nas curvas sem raspar. As cores oferecidas são a vermelha e a branca. Os preços sugeridos são R$ 22 mil (Standard) e R$ 23.500 (com ABS).
(*) Viajou a convite da Honda.
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