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Big trail da Honda chega em duas configurações, standard e Adventure Sports ES - e ambas poderão ter câmbio convencional ou o DCT automatizado
Roberto Dutra
Mototour
A Honda CRF 1.100 Africa Twin 2021 já havia sido apresentada ao mercado brasileiro, mas o lançamento oficial só acontece agora. A moto chega com mudanças em design, chassi, motor e até pneus. O visual ficou mais agressivo e esgui, com carenagens mais estreitas e frente com dois faróis que agora acendem juntos e têm luzes de rodagem diurna (DRL). Toda a iluminação da moto, aliás, é com LEDs.
Além disso, o guidão ficou em posição 2,2cm mais alta e o banco está 4cm mais estreito e também mais baixo - a altura agora vai de 85 cm a 87 cm. O painel de instrumentos, por sua vez, passou a ser uma tela de TFT com 6,5 polegadas colorida e sensível ao toque, com os aplicativos Apple CarPlay e Android Auto integrados e conectividade a smartphones. Faz o anterior parecer uma antiguidade.
O sub-chassi passa a ser de alumínio, assim como a balança traseira, e ficou mais compacto - assim como o próprio chassi, cujo novo desenho permitiu um posicionamento mais inclinado à frente do motor. O bicilóndrico, por sinal, também sofreu muitas mudanças. A capacidade cúbica aumentou de 998 cm³ para 1.084 cm³. Mas houve apenas aumento no curso dos pistões, de 75,1 mm para 85,1 mm - o diâmetro continua em 92 mm, assim como a taxa de compressão de 10,0:1.
As camisas dos cilindros também são novas - agora em alumínio. COm outros ajustes internos, o motor nas versões com câmbio convencional ficou 2,5kg mais leve, indo para 66,4kg. Nas versões com o câmbio automatizado DCT, a redução foi de 2,2 quilos - agora pesa 74,9kg. O resultado foi mais potência e torque. Antes, eram 88,9cv a 7.500rpm e 9,5kgfm a 6.000rpm. Agora, são 99,3cv e 10,5kgfm - nas mesmas rotações de antes. OU seja, cerca de 12% a mais de potência e 10% a mais de torque.
A outra grande novidade na linha 2021 é o câmbio DCT automatizado com dupla embreagem, uma opção à versão com câmbio convencional. Ambos têm seis marchas, mas no DCT as trocas são feitas automaticamente. Lançlado na Europa em 2009, chegou ao Brasil em 2011 na super-touring VRF 1.200F e, no ano seguinte, na big trail VFR 1.200X Crosstourer. Na época o DCT não fez sucesso. Hoje, está consolidado lá fora e começa a ser bem aceito aqui - tanto que está presente nos modelos X-ADV 750 e GL 1.800 Gold Wing Tour.
Seu uso é fácil. Ligue a moto, engate o modo Drive e acelere. A moto faz o resto. Com o tempo e o hábito, seu uso se torna bastante interativo, muito além do que vemos em câmbios automáticos tradicionais. Mas o DCT não é automático, que usa pressãod e óleo para trocar marchas. É automatizado, e tem duas embreagens - uma para a as marchas ímpares (1ª, 3ª e 5ª) e outra para as pares (2ª, a 4ª e 6ª).
Cada uma das embreagens é acionada por um sistema eletro-hidráulico independente, e nas trocas de marcha – que acontecem automaticamente ou por ação do condutor, por botões no punho esquerdo do guidão - as embreagens se alternam, permitindo uma mudança instantânea de uma marcha para outra. É um sistema seguro e confiável, que não erra a marcha e não deixa o piloto errar - e também evita que o motor apague por erro do piloto, algo relativamente comum principalmente no fora de estrada ou em congestionamentos urbanos. Mesmo quando espá no modo manual, o sistema faz correções.
São três modos de funcionamento: o manual transmission (MT) oferece controle manual do câmbio através dos botões "mais" e "menos" situados no punho esquerdo. No modo Drive (D), as mudanças são automáticas, o que é ideal para a condução em cidade e em vias rápidas. E no modo Sport (S), que tem três níveis, também são automáticas, mas acontecem em faixas de giros mais elevadas. Vale destacar que a qualquer momento o piloto pode interferir e trocar a marcha por conta própria, com os botões "mais" e "menos". E sem riscos, pois o sistema DCT só aceita comandos que não botem o conjunto motor/transmissão em risco.
Tanto na versão convencional quanto na DCT, há os modos de pilotagem Urban, Tour e Gravel, que já existiam antes, e os novos Off-road e User 1 e 2, que podem ser configurados conforme as preferências do piloto. Cada um tem seus parâmetros de funcionamento, inclusive de intereferência de freio-motor, ABS e controle de tração.
A moto já está à venda nas configurações CRF 1.100L Africa Twin (standard) e CRF 1.100L Africa Twin Adventure Sports ES, ambas com câmbio convencional ou com o automatizado DCT. Ou seja, são quatro versões. As Adventure Sports têm diferenças como rodas com raios periféricos e consequente uso de pneus sem câmara, para-brisa mais alto e tanque maior, entre outras. As convencionais são montadas em Manaus e as com DCT, importadas do Japão - e com previsão de entregas para agosto.
Os preços são os seguintes:
.CRF 1100L Africa Twin (preta fosca ou vermelha): R$ 70.490
.CRF 1100L Africa Twin Adventure Sports ES (branca): R$ 90.490
.CRF 1100L Africa Twin DCT (vermelha): R$ 76.804
.CRF 1100L Africa Twin Adventure Sports ES DCT (branca): R$ 96.626
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