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O motor tem um cilindro, injeção eletrônica e fornece 28,7cv (Foto: Divulgação)

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Honda NXI 400 Falcon, Desceu do telhado

Relançado, novo modelo ganhou injeção eletrônica de combustível, atualizações no visual e painel digital, mas mantém a mesma proposta da geração anterior


Téo Mascarenhas

Estado de Minas

02/01/2013 12h16

Lançada em 1999 para substituir a Sahara 350, que, por sua vez, entrou no lugar da XL 350, a Honda Falcon 400 subiu no telhado em 2008 por causa das exigências ambientais do Programa de Controle da Poluição do Ar por Motocicletas e Veículos Similares (Promot 3). Os índices de emissões não atenderiam os novos requisitos e o enquadramento demandaria tantas modificações que inviabilizaria sua continuidade. Entretanto, nunca deixou de ser produzida em Manaus, para exportação, atendendo mercados com legislações menos rigorosas. Em seu lugar, a Honda apresentou o modelo XRE 300 e uma legião de viúvos saudosistas. Agora, a Honda relança o modelo, equipado com injeção eletrônica, painel digital e outras modificações.

Já como versão 2013, a renascida Falcon 400 mantém praticamente o mesmo estilo de quando subiu no telhado. As modificações visuais ficam por conta do novo painel, inteiramente digital, herdado da XRE 300, aletas laterais de tanque mais encorpadas, garupeira com alças semelhante à da NXR Bros, capa do farol e de escape e decoração. As principais alterações são invisíveis e ficam no conjunto mecânico, para atender a normas contra poluição. Contudo, as adaptações geraram efeitos colaterais. A potência do motor de um cilindro – com 397,2cm³ de cilindrada derivado da XR 400, equipado com quatro válvulas radiais, RFVC, e refrigeração a ar, e agora com injeção eletrônica de combustível – ficou menor.

POTÊNCIA

No modelo anterior, carburado, a potência era de 30,6cv a 6.500rpm, enquanto o torque era de 3,51kgfm a 6.000rpm. Agora, atinge 28,7cv a 6.500rpm e torque de 3,27kgfm a 6.000rpm. Uma redução de 1,9cv na potência e de quase imperceptíveis 0,24kgfm no torque. Além disso, o novo modelo ficou 7kg mais pesado, subindo de 151kg para 158kg a seco. Tudo em função da adoção do sistema de injeção e das modificações no visual, que encorparam o modelo. Uma característica, porém, apesar do renascimento, não foi alterada. A velocidade final baixa, que dificulta as viagens e sua performance nas estradas. Por outro lado, nas cidades, o novo modelo demonstra uma ótima agilidade, que cativou seus admiradores e viúvos.

Para realçar ainda mais suas aptidões urbanas, apesar da leve inclinação fora de estrada, que inclui aro dianteiro com 21 polegadas de diâmetro, escape com saída alta e pneus mistos, o curso das suspensões foi reduzido. No modelo anterior, a suspensão dianteira do tipo telescópica não invertida era de 220 milímetros, passando para 215 milímetros no modelo novo. Já a suspensão traseira, do tipo mono, passou de 195 milímetros de curso na antiga Falcon para 180 milímetros na Falcon Nova. Além disso, o banco é largo, confortável e em dois níveis, o que atrapalha a movimentação do piloto em um fora de estrada mais severo. Dessa forma, sua praia são mesmo as cidades, ou, no máximo, estradas sem pavimentação, ou com piso deteriorado.

ANDANDO

O câmbio de cinco marchas é bastante preciso e bem escalonado para rodar nas cidades, mas deixa o motor “gritando” nas estradas em giros mais elevados, pedindo mais velocidade. No trânsito, a nova Falcon 400, assim como a antiga, circula com extrema desenvoltura. O interessante é que a adoção da injeção eletrônica deixou a entrega de potência mais homogênea, suave e imediata, compensando a sua perda, além de mais econômica, embora o motor continue com bastante rumorosidade interna. A posição de pilotagem é mais relaxada e confortável, incluindo pedaleiras revestidas em borracha, mesmo para longas jornadas. O farol, apesar de único, proporciona surpreendente iluminação e fica ligado o tempo todo, mas não conta com lampejador.

O painel integralmente digital é bem visível e inclui o relógio de horas, além do conta-giros em barras, velocímetro e marcador de nível do combustível. Os freios a disco nas duas rodas são muito precisos e transmitem confiança, apesar de o sistema ABS não ser disponível nem como opcional. E era oferecido, por exemplo, na “sucessora” XRE 300. Na dianteira, disco de 256 milímetros de diâmetro com cáliper de duplo pistão e na traseira, 220 milímetros. O quadro é em aço, com arquitetura de berço semiduplo e o tanque comporta 15,3 litros. As cores disponíveis são a vermelha e prata metálicas, e preto fosco. O preço sugerido, sem frete e seguro, é que pode não agradar aos viúvos mais empedernidos: R$ 18.900.

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