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Equipada com freios ABS, controle de tração, para-brisa elétrico, bolsas laterais e motor com quatro cilindros em linha, a grandalhona encara estradas sem cerimônia
Téo Mascarenhas
Estado Minas
Importada oficialmente para o mercado nacional, a Kawasaki Concours 14, um modelo do segmento esporte turismo, liga sem reclamar o ponto A ao ponto B de um mapa, com rapidez e conforto. Entretanto, seu porte avantajado e características exigem pilotagens bastante distintas. Nas estradas asfaltadas, funciona como um peixe dentro d’água, oferecendo comodidade, segurança e velocidade. Nas “pontas”, no fim da estrada, dentro do ponto A, ou no ponto B, das cidades, por exemplo, com trânsito intenso e engarrafamentos, muda completamente, virando um peixe fora d’água. O curioso é que mesmo em baixas velocidades é uma moto fácil de pilotar, porém, suas dimensões simplesmente não ajudam nos corredores e espaços mais estreitos.
Nas estradas, a situação é inversa. O porte avantajado, com 2,23 metros de comprimento, 1,52m de distância entre-eixos e 304 kg de peso abastecida, além das mordomias elétricas e eletrônicas, transforma a Concours 14 em uma devoradora de asfalto. Para maior comodidade do piloto, o para-brisa tem regulagem de altura elétrica em cerca de 20 centímetros, além de quatro memórias de posição. Os punhos têm aquecimento gradual e os faróis podem ser facilmente regulados na altura, conforme o nível de peso. Há também uma tomada de força para plugar ou recarregar aparelhos eletrônicos e celular, além de um confortável assento em dois níveis, a 81,5 centímetros do chão.
Andando O guidão mais alto e as pedaleiras mais baixas permitem uma posição confortável e levemente esportiva. A altura do banco, também permite que os dois pés alcancem o chão, facilitando as manobras, por exemplo. Nas cidades, os espelhos retrovisores, bastante largos e integrados à carenagem, dificultam o avanço entre os carros, por exemplo, situação agravada quando equipada com as malas laterais. Acelerando nas estradas, a desvantagem vira vantagem, com espelhos de boa varredura e malas na cor da moto, com capacidade para 10 litros cada, facilmente retiráveis. O inconveniente é a maior dificuldade de embarque e desembarque, pelo volume das malas.
O motor, com quatro cilindros em linha, 1.352cm³, 16 válvulas, equipado com injeção eletrônica e refrigeração líquida fala e ronca alto e tem a mesma base mecânica que equipa a versão mais esportiva da família, o modelo ZX-14R, com 200cv e 1.441cm³. A Concours, entretanto, por ter características mais estradeiras, teve o propulsor ajustado para oferecer um pouco menos de potência e um torque mais generoso em menores rotações. São 155cv a 8.800rpm e torque de 13,9kgfm a 6.200rpm. Na estrada é só engatar a sexta marcha, regular a altura do para-brisa e esquecer. O motor retoma com facilidade e mantém ótima velocidade de cruzeiro, monitorado por um painel que conta com computador de bordo.
Eletrônica A tela digital do painel informa os consumo médio e instantâneo, autonomia do tanque de 22 litros, temperatura do ambiente, voltagem da bateria e pressão dos pneus. Informa também se o motor está funcionando em condição econômica, o que aumenta a autonomia em até 30%. Para aumentar a segurança, a Concours conta com o sistema de controle de tração, que impede a roda traseira de girar em falso em situações de pouca aderência, ou chuva, por exemplo. Também conta com o sistema de ajuste do freio ABS, batizado de K-ACT, que possibilita uma condução mais conservadora, com a frenagem combinada entre as rodas, ou mais esportiva, com uma defasagem nesse efeito.
A chave de contato também abre as bolsas laterais, mas nem precisa ser usada, pois a Concour 14 tem um sensor de presença que permite ligar o motor, mesmo com a chave no bolso. A transmissão final é por eixo cardã, que elimina a manutenção e suporta melhor a potência do motor. O quadro é em alumínio, “abraçando” o motor por cima, mas a grande distância entre-eixos recomenda atenção nas curvas mais esportivas. Nas retas, parece uma locomotiva sem oscilações. A suspensão dianteira é invertida com 113 milímetros de curso. A suspensão traseira, do tipo mono, tem 136 milímetros de curso. Ambas reguláveis. Os freios dianteiros contam com dois discos tipo margarida de 310 milímetros de diâmetro. O traseiro tem disco simples de 270 milímetros de diâmetro. Para completar as comodidades, conta com porta-luvas no lado esquerdo para facilitar nos pedágios, por exemplo, e cavalete central. O preço sugerido é de R$ 74.990. Informações: Studio Motors BH, (31) 3378-8000.
As bolsas laterais na cor da moto têm chave e são impermeáveis
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