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A partir de março do próximo ano, coroa, corrente e pinhão deverão atender normas técnicas para garantir a segurança do motociclista
Aldo Tizzani
Infomoto
O que até então era uma exigência apenas aos fabricantes e importadores de autopeças, a partir de março de 2018 passa a valer também para o setor de motopeças: as peças de reposição para motocicletas – de fabricação nacional ou importadas – deverão atender às normas do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia). O processo de certificação no segmento de duas rodas começou pelo capacete e, na sequência, veio a bateria. O próximo grupo de peças certificadas será o kit relação, formado por corrente, coroa e pinhão; além do escapamento.
Depois de um longo período de ensaios e prazos, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) elaborou a padronização para correntes de rolos de motocicletas (motonetas, ciclomotores, triciclos e quadriciclos), bem como de coroas e pinhões que compõem o sistema de transmissão, que é responsável por transferir o movimento da caixa de câmbio para a roda traseira.
Benefícios para o consumidor
As análises da ABNT foram feitas para atestar a qualidade dos componentes. Segundo o Inmetro, o consumidor terá mais segurança ao adquirir um produto certificado.
A Anfamoto, associação que reúne os fabricantes de motopeças, também apoia a certificação. “As peças de reposição devem ter requisitos mínimos de qualidade e durabilidade. Sempre alertamos para que o consumidor compre qualidade e não preço”, explica Orlando Leone, presidente da Anfamoto.
Um dos maiores mercados de motopeças do mundo, o Brasil sofre com peças de procedência e qualidade duvidosas, que inevitavelmente são comercializadas no mercado interno. Tais componentes geram prejuízos aos fabricantes e importadores. Peças de má qualidade podem quebrar e, com isso, até causar acidentes com motociclistas.
Novas certificações
O processo de certificação de motopeças não vai parar por aí. Porém, o Inmetro ainda não disponibilizou portarias específicas para a certificação de novos componentes, ficando a critério do fabricante a opção pela certificação voluntária.
Mas há produtos que também são utilizados nos automóveis e que passam por uma Avaliação da Conformidade como, por exemplo, fluido de freio, baterias chumbo-ácido e pneus novos. A ABNT já dispõe de um processo de certificação voluntária para cabos e velas de ignição para motocicletas.
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