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Mostrada no Salão de Milão do ano passado, a moto chega à Europa com motor de 121cv e visual super agressivo
Roberto Dutra
KTM
A KTM infelizmente não tem grande penetração no mercado brasileiro e é uma marca de nicho mesmo para seus modelos menores e mais baratos. Mas as motos que produz são coisa de outra mundo. Ontem, a marca apresentou oficialmente a novíssima 890 Duke R, que já havia sido mostrada no Salão de Milão de novembro do ano passado. É uma evolução da 790 Duke - e que evolução!
Apelidada pela própria KTM de "Super Scalpel" (algo como "Super-Bisturi", em português) por sua pilotagem precisa e respostas milimétricas, ela é 3,5kg mais leve que a antecessora (166kg a seco, um ótimo peso para uma naked média). Tem chassi tubular treliçado em aço (pintado na cor laranja, típica da marca) com subchassi de alumínio fundido - neste, vai a caixa de ar sem suportes nem tampa. Mais naked do que isso, impossível.
Lá atrás, a balança da roda traseira também tem treliças, o que tornou possível fazer uma peça mais fina, mais leve e principalmente mais curta, o que possibilitou um entre-eixos curto - o que melhora a agilidade e a capacidade de atacar as curvas. Já as suspensões e os freios são de grifes manjadas: WP Apex na frente e atrás, com vários ajustes, e Brembo com pinças Stylema. O conjunto de freios, aliás, é 1,2kg mais leve que o da 790.
O motor rende 121cv de potência com 10kgfm de torque. São 16cv a mais que na antecessora 790.
Há muita eletrônica a bordo. A 890 Duke R tem acelerador eletrônico, modos de pilotagem, ABS com atuação em curvas, embreagem deslizante, controle de tração e quickshift para subir as marchas. AS rodas são de liga leve, também pintadas na cor laranja, calçando pneus Michelin Powercup II.
O visual da moto é bem agressivo. Na frente, aquele farol exótico divido em duas partes e que mais parece a cabeça de um inseto intergalático. Atrás, rabeta curtinha, garupa inexistente, escape bacana apontado para o alto e suporte de placa e lanterna destacado. Em comparação à 790, o guidom é mais baixo e mais para a frente, o banco parece ser mais alto e as pedaleiras, mais recuadas. Ou seja, a pegada esportiva ficou mais forte. O modelo não deve chegar ao Brasil antes de 2021. Confira abaixo o vídeo de lançamento da 890 Duke.
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