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Com a queda nas vendas de motos novas, o segmento de usadas cresceu e evitou que o setor de motopeças sentisse o pior da crise
Aldo Tizzani e Cicero Lima/ Agência INFOMOTO
Agência INFOMOTO
A venda de motos novas caiu no ano passado.
Os números remetem ao resultado de uma década atrás com pouco mais de 1,2 milhões de motos comercializadas.
As crises política e econômica, somadas à falta de crédito e ao medo do desemprego foram fatores responsáveis pela retração do setor de motos novas.
Por outro lado temos um efervescente mercado de motos usadas que apresentou crescimento em 2015.
Embora tímido, o aumento de 1,84%, nas vendas de motos seminovas e usadas no ano passado (2.857.644) em comparação a 2014 (2.805.976) fez com que para cada moto zero quilômetro vendida, 2,244 usadas fossem comercializadas em todo o território nacional.
E a venda de usadas gera um reflexo direto no setor de serviços e peças.
Peças e reposição
Na maioria dos casos, uma moto usada requer cuidados especiais e para deixá-la 100% é preciso investir em sua manutenção.
Todas precisam de peças como pneus, relação, pastilhas de freio, lâmpadas e outros componentes vitais à segurança e ao conforto.
Quem ganhou com isso foi o empresário do setor de motopeças. Segundo Orlando Cesar Leone, presidente da Anfamoto (associação dos fabricantes de motopeças), “o mercado de reposição não sentiu tanto a desaceleração e a queda do consumo, pois a manutenção de cerca de 24 milhões de motos em circulação tem que ser feita”, analisa. Para este ano, o empresário acredita que o segmento pode ter um crescimento conservador na casa dos 2% em relação a 2015.
A manutenção das motocicletas também é incentivada pelas constantes fiscalizações de trânsito e blitze nas grandes capitais, como a Operação Cavalo de Aço, em São Paulo, que “obriga” o motociclista a manter a moto dentro da lei.
No caso de rodar com pneu careca, por exemplo, a moto pode ser apreendida e o condutor deverá pagar multa de R$ 127,69, e ainda recebe cinco pontos no prontuário.
Financiamento de usadas também caiu
Embora as motos usadas também tenham apresentado queda de 4,6% no financiamento - no comparativo entre 2014 com 2015 – é apenas um terço da redução das motos novas financiadas que caíram 12,9%.
O levantamento é da Unidade de Financiamentos da Cetip, que opera o Sistema Nacional de Gravames (SNG).
“A situação econômica do Brasil em 2015 não inspirou a confiança no consumidor para a compra do veículo financiado” afirmou Marcus Lavorato, gerente de Relações Institucionais e Inteligência de Mercado na Cetip.
O financiamento caro e difícil foi um impulso para o setor de consórcios. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (ABAC), o momento delicado da economia impulsiona o consumidor a equilibrar a relação entre rendimentos e gastos.
“Ele está planejando e praticando o consumo responsável com vistas à aquisição de um veículo”. Segundo a entidade, quase um milhão de pessoas compraram cotas de consórcio em 2015.
Esse movimento mostra que o consumidor está mais racional em 2015 e apenas adiou a compra sua motocicleta “Zero KM”, mas não abandonou o sonho de ter uma moto nova.
Apesar de ser um péssimo resultado para as fabricantes, o adiamento da compra foi positivo para diversos setores da cadeia produtiva e do setor de serviços.
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