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Projeto da TE-1 tem participação da Williams, da Integral Powertrain e-Drive Division e da Universidade de Warwick
Roberto Dutra
Mototour
Já sabemos há algum tempo que a Triumph está desenvolvendo uma moto elétrica. Mas apenas esta semana a marca britânica revelou detalhes mais minuciosos sobre o projeto - e ele é cheio de aspectos surpreendentes.
Para começar, o projeto está sendo desenvolvido em parceria com três empresas relevantes em suas áreas: a divisão de engenharia avançada da Williams (aquela mesma, da Fórmula Um), a divisão de mobilidade elétrica da Integral Powertrain e a Universidade de Warwick - esta com a própria Williams.
Chamado por enquanto de TE-1 Prototype, ou Protótipo TE-1, o projeto é financiado
por um órgão para veículos de emissão zero e inovações britânico, cuja missão é facilitar e nortear o desenvolvimento de motos elétricas, bem como estreitar parcerias com fabricantes da indústria e com as cadeias de abastecimento do Reino Unido. Coisa de primeiro mundo.
A fase 2 do projeto, que começou em maio de 2019, acabou de terminar. E segundo os principais investidores, cumpriu os objetivos com sobras. O design tem clara inspiração no da naked Speed Triple 1.200 RS 2021. Farol, suspensões e balança monobraço, por exemplo, são idênticas. Mas as semelhanças acabam aí: a TE-1 não é uma Speed Triple com bateria e motor elétrico e foi criada do zero.
A Williams, por exemplo, foi a responsável pela criação de uma central eletrônica completamente nova e integrada ao pack de baterias, e também de um novo software para gerenciar as baterias. A energia fornecida por esse conjunto será usada por um sistema de transmissão elétrico desenvolvido pela divisão de mobilidade elétrica da Integral Powertrain, que, durante a fase 1, conseguiu integrar o motor elétrico e o inversor em um único conjunto - normalmente são separados.
Agora, no término da fase 2, os testes com um protótipo completamente funcional revelaram um trem de força com apenas 10 quilos de peso, que é capaz de render o equivalente 174 cv de potência.
Já a parceria da Williams com a Universidade de Warwick proporcionou o desenvolvimento de modelos funcionais para simular todos os sistemas da moto elétrica. E além de validar os resultados dos testes e as especificações da moto em relação aos componentes selecionados, também forneceu orientação à Triumph sobre legislação, infraestrutura de carregamento e estratégias de reciclagem.
Tudo isso dará origem a uma moto elétrica da marca Triumph. A fabricante inglesa, aliás, entrou com um software de controle de condução completamente novo. Além disso, também desenvolveu um painel de instrumentos inédito e o chassi, que será usado nas fases 3 e 4 do desenvolvimento - mas não deverá ser o da versão de produção.
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