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A Crossfire 500 é o novo modelo da Brixton Motorcycles (Foto: Divulgação)

Motos com cara de moto!

E uma pegada retrô: conheça os charmosos modelos da Brixton Motorcycles - das pequenas 125 e 250 à recém-lançada 500


Roberto Dutra

Mototour

18/06/2020 16h00

Realmente a gente morre e não conhece tudo. Alertado por um post do colega de profissão, de eventos de lançamento e também das pistas Ismael Baubeta, atualmente no prestigioso site www.motociclismoonline.com.br, me deparei com mais uma fabricante de motocicletas da qual nunca tinha ouvido falar: a Brixton Motorcycles. E não poderia deixar de mostrar seus charmosos modelos aos caros leitores do Mototour!

A Brixton é uma marca do grupo suíco KSR Group, cuja sede fica na Áustria, na cidade de Gedersdorf, e que também manda nas italianas Malaguti e Lambretta, além de outras 12 marcas de motos, scooters e ATVs. A marca Brixton, porém, é cria própria, e não uma empresa anteriormente existente que foi "comprada" pela KSR. A KSR não comercializa milhões de motos como as gigantes indianas, por exemplo - as vendas de veículos das marcas do grupo somam cerca de 60 mil unidades por ano e são feitas por pouco mais de 2.300 representantes, que estão espalhados por 60 países em quatro continentes. É só coisa "premium", mesmo os modelos pequenos.

Início com pompa

A Brixton, mesmo, começou suas operações recentemente - em 2015, com modelos de 125cm³, com direito a lançamento cheio de pompa e circunstância no importante Salão de Milão, o EICMA, naquele mesmo ano. É, a gente pensa que motos pequenas são coisa exclusiva de terceiro mundo, mas existem modelos "premium" destinados a países de primeiro, tanto no continente europeu quanto fora dele.

A linha atual é composta pelos modelos Feslberg 125, 125 XC e 250, Cromwell 125 e 250, Rayburn 125, Sunray 125, Crossfire 125 XS e pelas recém-lançadas Crossfire 500 e 500 X. Além disso, ainda há as séries especiais SK8 e Haycroft, ambas 125. Lá no pé dessa matéria você vê as fotos de cada uma delas, e como são encantadoras. E, também, um vídeo com bastidores da marca e a apresentação das Crossfire, que aconteceu esse mês.

As 125 são monocilíndricas, injetadas e refrigeradas a ar, pesam entre 130kg e 140kg, têm 11cv de potência, velocidade máxima em torno dos 100km/h e fazem cerca de 37km/l. Têm mimos como faróis, piscas e lanternas de LED, painel todo digital redondinho e freios ABS. Tudo isso aliado a um visual sempre bem-resolvido e charmoso, que aposta no uso a lazer, bem distante do que vemos no Brasil, onde as 125 - embora tenham evoluído um absurdo nos últimos anos - ainda mantém visual algo conservador e função fundamentalmente voltada para o trabalho.

Um pouquinho maiores

As 250 seguem a mesma linha, mas com motor maiorzinho - também monocilíndrico, injetado e a ar, mas com 17cv de potência. Pesam entre 140kg e 150kg, chegam aos 115km/h e o consumo pouco muda: 35,7km/l. Os acabamentos (LEDs e afins) mantém o mesmo nível das 125. Se esses motores 125 e 250 parecem familiar ao caro leitor, saiba que faz algum sentido: são projetos de uns 30 anos atrás com algumas modernizações e, reza a lenda, já que a KSR não entrega o jogo, têm origem nos modelos feitos pela Haojue chinesa a partir de projetos originais Suzuki - aqueles que vieram a ser usados nos modelos que aqui conhecemos como Intruder 125 e 250.

O topo da linha

E chegamos às Crossfire 500 e 500 X, que foram exibidas no Salão de Milão de novembro do ano passado e que começam a ser vendidas em agosto nos países onde a marca opera. Na prática, as duas são a mesma moto com algumas características e acabamentos diferentes. Mas ambas usam o mesmo motor biclíndrico de 486cm³ injetado e refrigerado a água, que rende bons 47cv de potência a 8.500rpm.

As Crossfire 500 chegam a 160km/h, fazem 25km/l em média, têm freios a disco na frente e atrás, suspensão dianteira invertida Kayaba e traseira monochoque, rodas raiadas aro 17 calçando pneus Pirelli MT60 e 190kg de peso.

Assim como as pequenas, têm iluminação full-LED, painel com mostrador único, redondo e todo digital e ABS de dois canais fornecido pela J. Juan Break Systems. No visual, destaque absoluto para os lindos tanques de combustível com linhas retas e vincos que formam um "X" nas laterais.

Na Europa, a Crossfire 500 será vendida pelo equivalente a R$ 33.500, e a X custará o equivalente a R$ 35.200. As motos são produzidas na China, mas - a fabricante garante - sob o controle de qualidade "de padrão austríaco" da KSR. Infelizmente não há o mais distante sinal de vinda da Brixton para o Brasil. Mas alguém aí tem alguma dúvida de que, com preços competitivos, essas motoquinhas iriam vender que nem pão quente? Vamos sonhar, que é ainda de graça!

Não esqueça de ver o vídeo! 👇

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