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Em “Reza a Lenda”, que estreia nesta quinta, 21 de janeiro, o astro Cauã Reymond lidera gangue de motociclistas guiados pela fé de que uma santa pode fazer a chuva cair no Sertão Nordestino
Arthur Caldeira / Agência INFOMOTO
Agência INFOMOTO
Embora já tenha ocupado papéis protagonistas em filmes estrangeiros, a motocicleta teve pouca influência no cinema nacional. Exceção feita a “Diários de Motocicleta” de Walter Salles e a outras produções independentes, as motos nunca estiveram no centro da trama como em “Reza a Lenda”, filme que estreia nos cinemas nesta quinta, 21 de janeiro.
Escrito e dirigido por Homero Olivetto, “Reza a Lenda” conta a história de um grupo de motociclistas (ou motoqueiros, como prefere o press-release) que crê na lenda de que uma determinada santa se colocada em seu lugar trará chuva ao árido Sertão Nordestino. O grupo, liderado por Ara (Cauã Reymond), rouba a santa de seu local e a leva para a tal capela sagrada. Isso desperta a ira do coronel Tenório (Humberto Martins), que se diz dono da imagem.
Toda a ação do filme se desenvolve na perseguição de Tenório aos motociclistas. O pano de fundo da trama é a relação entre Ara e Severina (Sophie Charlotte), vice-líder do bando, que teme perder seu companheiro para a jovem Laura (Luisa Arraes), que foi seqüestrada pelo grupo.
Mad Max sertanista
Embora tenha elementos locais – o sertão, a seca e a religiosidade –, é inevitável a comparação de “Reza a Lenda” com a saga Mad Max. Homero Olivetto afirma que o roteiro é antigo – “escrito há mais de 20 anos, quando estava na faculdade”. Mas a estética desértica, a caracterização das personagens e, principalmente, o estilo das motos customizadas remete ao mais recente filme da saga apocalíptica. Até mesmo a “falta de água” está presente neste filme de ação nacional.
A customização das motos – todas da Yamaha, uma das empresas apoiadoras do filme – segue a linha “steam punk”, misturando o aço das máquinas com peças enferrujadas e um visual de ferro-velho.
Para viver o personagem Ara, Cauã Reymond tirou carteira de moto e até mesmo levou um “tombaço antes das filmagens”, conforme o ator revelou na cabine de imprensa do filme. Apesar da confessa inexperiência, Cauã mostra-se à vontade ao guidão de sua XJ6, a naked de quatro cilindros da Yamaha que está quase irreconhecível no longa metragem. Curiosamente, o modelo ganhou um farol arredondado com o mesmo design do utilizado nas versões retrô da MT-07 e MT-09, XSR 700 e XSR 900, à venda na Europa. Os outros personagens pilotam modelos menores, como a Factor 150 e a sua versão off-road, Crosser. Todas descaracterizadas e customizadas com o tal visual “Mad Max”.
As comparações não tiram os méritos de “Reza a Lenda”, um filme nacional que mistura fantasia e misticismo a muita ação no melhor estilo faroeste, mas com o sertão nordestino como cenário. Recheado de belos takes e muitas cenas de perseguição e tiroteios que, se ainda não são uma primazia no aspecto técnico, provam que o cinema brasileiro tem se universalizado e bebido em outras fontes. “Reza a Lenda” tem personalidade, muita ação e motos na telona. Vale a pena conferir.
Serviço
Reza a Lenda (87 min)
Estreia: 21/01/2016
Direção: Homero Olivetto
Elenco: Cauã Reymond, Sophie Charlotte, Luisa Arraes, Humberto Martins, Jesuíta Barbosa e Nanego Lira
Origem: Brasil
Idioma: Português
Classificação: 14 anos
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