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Modelo foi convertido por empresa inglesa especializada em eletrificar automóveis
Roberto Dutra
Com indianautosblog.com / The Vintagent
Todo mundo sabe que as indústrias de carros e motos trabalham a todo vapor no desenvolvimento de modelos elétricos. Os veículos movidos por bateria são vistos como o futuro mais possível, enquanto outras tecnologias como o hidrogênio ainda ficam em segundo plano. A bola da vez está com a Royal Enfield, a marca inglesa cujas motos são fabricadas na Índia. E atende pelo nome de Photon.
No ano passado, a marca confirmou que tinha começado a investir em modelos elétricos. Mas a Photon não é exatamente uma cria da Royal Enfield...
Com 200kg de peso, essa Bullet eletrificada foi transformada de "normal" para elétrica por uma empresa da Inglaterra, a Electric Classic Cars (ECC), especializada em conversões de automóveis. A Photon usa uma um pacote de baterias, que ficam armazenadas em um pack criado em impressora 3D. As baterias de íon-lítio de 2,5kWh geram uma força total de 13kW para o motor elétrico, que é refrigerado a água e vai montado na roda traseira - logo, não há transmissão secundária por corrente, correia ou cardã.
A ECC não revelou potência e torque. Mas afirma que a Photon pode retomar de 48km/h para 80km/h em 6 segundos e chega à velocidade máxima de 112km/h. Além disso, tem autonomia para rodar entre 128km e 160lkm com uma carga, mantendo velocidades médias de 80km/h a 96km/h. A bordo, a elétrica tem um carregador rápido que permite uma recarga total em 90 minutos.
O quadro da moto naturalmente sofreu adaptações para receber o novo conjunto motriz, mas muitos componentes são os originais. Na frente os garfos têm 37mm de diâmetro e, atrás, há dois amortecedores para segurar o peso da encrenca. Os freios são a disco, com 280mm na frente e 240mm atrás.
E para tentar manter o design da Photon o mais próximo do da Classic original, a turma da ECC tentou não mexer muito - além de um sub-chassi para suportar o peso das baterias, a moto ganhou farol de LED com piscas embutidos no conjunto ótico frontal. Os pneus são Michelin Sirag e o banco é solo, com molas e na cor marrom, para dar aquele ar nostálgico que tanto admiramos nas Royal Enfield.
Por enquanto não temos notícias de comercialização de Royal Enfield elétricas, mas é certo que elas estão em desenvolvimento. Outras marcas, como a Harley-Davidson, já têm até modelos sendo vendidos, mas as motos elétricas ainda esbarram nas mesmas deficiências que a maioria dos carros elétricos - e até dos telefones celulares: a autonomia limitada e o tempo de recarga demorado. No dia em que a tecnologia resolver estes obstáculos, acredite: além de navegar no smartphone sem parar, todo mundo vai andar de veículo elétrico!
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