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Patentes da Suzuki V-Strom 1.050 são registradas no Brasil

Substituta da versão atual foi lançada lá fora no ano passado e deve chegar por aqui até o primeiro semestre de 2021


Roberto Dutra

Mototour

10/06/2020 17h57

E mais uma vez o Instituto nacional da Propriedade Industrial (INPI) é a fonte que nos mostra o que vem por aí no mercado brasileiro de motocicletas. A bola da vez é a Suzuki V-Strom 1.050, cujas patentes foram registradas no órgão. Vale lembrar que o registro das patentes no INPI nem sempre são garantia de que o modelo será vendido no país, mas em muitas casos é o que acaba acontecendo.

A V-Strom 1.050 surgiu no Salão de Milão (EICMA) do ano passado e, pouco depois, começou a chegar aos principais mercados do mundo. No Brasil, nem chegou a ser mostrada no Salão Duas Rodas, em novembro do ano passado - nada fora do normal levando-se em conta o exótico "modus operandi" da Suzuki brasileira, que é representada pelo Grupo J. Toledo da Amazônia: há anos a marca tem por hábito lançar e tirar de linha os modelos da marca japonesa sem qualquer aviso prévio ou lógica aparente. Mas, vamos que vamos...

A V-Strom 1.050 é a substituta do modelo atualmente em linha por aqui, a "mil", que custa iniciais R$ 54 mil. A nova mantém o motor V2 já em produção há muitos anos e até a mesma capacidade cúbica de 1.037cm³ da antecessora. Mas tem muitos aprimoramentos e mudanças, embora seu rendimento pareça bastante similar. A 1.050 rende 107cv a 8.500rpm e torque de 10,2kgfm a 6.000rpm. A antecessora tinha rende 101cv de potência a 8.000rpm e 10,5kgfm de torque a 4.000rpm. Ou seja, a moto ganhou potência, mas ela agora chega um pouco mais tarde. E o torque é praticamente o mesmo, mas também demora mais para aparecer.

À primeira vista isso não parece muito bom, inclusive no que se refere ao consumo de combustível, até porque a faixa útil de uso ficou menos extensa (antes ia de 4.000rpm a 8.000rpm e, agora, vai de 6.000rpm a 8.500rpm). Em teoria, o piloto tem que "apertar" mais o cabo para obter as respostas que deseja. Mas... o jogo é equilibrado pela eletrônica embarcada, que foi bem enriquecida. Agora a moto tem não apenas ABS e controle de tração, mas também acelerador eletrônico e quatro modos de pilotagem. Três fazem variar a entrega de potência e torque ao gosto do freguês, de "manso" a "segurem-se bem". E o quarto desliga toda a assistência eletrônica e deixa a moto totalmente sob o controle do piloto - o que é bom no uso off-road. De toda forma o consumo prometido é de 25km/l, em média.

Outra boa novidade é o visual mais palatável, já que antecessora (a nossa atual) tinha frente com cara de pica-pau. Chega a remeter ao da amada DR 800 dos anos 90. O novo farol retangular de LED e as linhas mais retas são imponentes, elegantes e sugerem robustez. O painel, agora, é lindo, todo digital com tela de LCD. E ainda há um sistema "easy start system", que liga a moto mais fácil e rapidamente, e assistente de câmbio, que permite reduções usando apenas parte da força da embreagem - estes dois recursos já estavam na antecessora. Por fim, o radiador ficou 15% mais eficiente.

Com tudo isso, a Suzuki V-Strom 1.050 diminui sua distância para as grandes vedetes do mundo "big trail" atualmente - Honda CRF 1.000L Africa Twin, Ducati Multistrada 1.200, BMW R 1.250 GS e Triumph Tiger 1.200, não necessariamente nessa ordem. Lá fora, a nova V-Strom é vendida em duas versões como a antecessora. Quando e se vier ao Brasil, podemos esperar ambas. Estamos na torcida!

Confira abaixo as fotos com detalhes da moto e o vídeo oficial do lançamento, no ano passado, com imagens super bacanas!

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