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Royal Enfield Himalayan vai passear no Polo Sul

Marca organiza expedição para comemorar seus 120 anos de produção ininterrupta


Roberto Dutra

Mototour

27/10/2021 17h17

As motos da Royal Enfield já rodaram pelo acampamento-base do Monte Everest, no Tibete; pelas trilhas da montanha de Daulat Beg Oldi, Karakoram, e pelo deserto de Kutch, na própria Índia, entre outros lugares perigosos e pitorescos. Agora, a marca prepara mais uma aventura bem louca - dessa vez para comemorar seus 120 anos de produção ininterrupta: uma viagem ao Polo Sul geográfico, batizada "90° South - A busca pelo Polo".

A expedição partirá na Cidade do Cabo, na África do Sul, no próximo dia 26 de novembro, com dois pilotos da Royal Enfield - Santhosh Vijay Kumar, Líder de Rides & Community Royal Enfield, e Dean Coxson, Engenheiro Sênior de Desenvolvimento de Produtos Royal Enfield. O destino final é a estação polar Amundsen-Scott Pole.

No caminho, eles passarão pela Plataforma de Gelo Ross através da Geleira Leverett. A viagem será feita por duas Himalayan (a trail da marca) e vai atravessar um percurso de 770 quilômetros de distância até o Polo Sul.

A viagem terá participação operacional da Arctic Trucks, empresa que integra a Associação Internacional de Operadores Turísticos da Antártida e que é reconhecida por sua experiência no campo - já percorreu mais de 3,5 milhões de quilômetros no Continete Antártico, dando apoio a expedições científicas, viagens comerciais e trabalhos de ONGs.

As Himalayans usadas terão praticamente as mesmas especificações de fábrica, como o motor monocilíndrico de 411 cm³ refrigerado a ar. Mas, para a expedição, foram feitas modificações e atualizações funcionais para a rodagem na neve e no gelo.

Tudo a partir de testes feitos na geleira Langjokull, na Islândia, cujas condições de rodagem são semelhantes às da Antártida. A fase 1 dos testes foi realizada em setembro de 2020, enquanto a fase 2 foi concluída em julho de 2021.

Para ter mais torque na roda traseira, por exemplo, a moto ganhou um pinhão de 15 dentes no lugar do original de 13 dentes. Os pneus passa a ser sem câmara e cravejados, para poder rodar com pressões muito baixas e aumentar a flutuação na neve macia. E o alternador ficou mais forte, para permitir a produção de mais corrente e o uso de equipamentos aquecidos fora da bateria.

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