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A moto superesportiva da marca inglesa ganhou mais potência na linha 2013. Ela perdeu peso e teve retoques no visual, além de carimbar passaporte nacional
Téo Mascarenhas
Estado Minas
O modelo vai ser montado na subsidiária brasileira em Manaus
Quando foi lançada em 2006, a superesportiva Daytona 675 se revelou uma aposta ousada para substituir a problemática antecessora Daytona 600. A engenharia da montadora inglesa arriscou o pescoço, produzindo um modelo intermediário entre as categorias 600 e 750, com um motor que não era nem de dois cilindros nem de quatro, mas de igualmente intermediários três cilindros. Bastou a moto ganhar as ruas e estradas para se constatar o acerto da escolha. O modelo com o porte e, principalmente, com a maneabilidade de uma 600 apresentou desempenho comparado ao de modelos maiores, incomodando inclusive as motos de 1.000cm³. Com esses predicados, e já como modelo 2013, vai ser montada em Manaus pela nova subsidiária nacional.
A Triumph brasileira, oficialmente no país desde novembro do ano passado, retardou seu lançamento para abril, para já montar o modelo 2013, que acabou de ser lançado totalmente reformado. Porém, ainda não definiu o preço. O novo modelo conservou as principais características que caíram no gosto popular, como o motor de três cilindros em linha e a maneabilidade, mas incorporou mudanças estéticas e modernizações no quadro, nas suspensões, no motor, que ganhou mais potência, e também na balança, com redução de peso. Para a freguesia inconformada, a montadora oferece a versão R ainda mais apimentada, equipada com itens esportivos, quase de competição, como suspensões Ohlins, freios com pinças radiais Brembo, componentes em fibra de carbono, rodas especiais etc.
Fôlego O modelo “normal” também conta com um seleto pacote de equipamentos, capaz de manter a receita original. O propulsor da nova Triumph Daytona 675 ganhou ajustes internos que aumentaram a potência para 128cv a 12.500rpm, proporcionando também um torque de 7,55kgfm a 11.900rpm. A potência subiu 3cv em relação ao modelo anterior e o peso baixou 1,5kg, passando para 184kg pronta para rodar (abastecida), permitindo uma melhor relação peso/potência. A arquitetura de três cilindros em linha, que equipa também outros modelos de diferentes segmentos da marca, conta com cabeçote de 12 válvulas, refrigeração líquida e injeção eletrônica.
Para brecar o fôlego, a Daytona 675 versão 2013 conta com dois discos perfurados de 310 milímetros de diâmetro na dianteira, mordidos por pinças Nissin radiais. Na traseira, o freio tem disco de 220 milímetros de diâmetro com a mesma pinça. O sistema ABS está presente e pode ser desligado em situações de utilização esportiva extrema, por exemplo. Para controlar o fôlego, a nova motocicleta tem a suspensão dianteira do tipo invertida, da marca Kayaba, com tubos de 41 milímetros de diâmetro e 110 milímetros de curso. A suspensão traseira conta com monoamortecimento, também Kayaba, com 129 milímetros de curso em balança de alumínio. Ambas plenamente ajustáveis.
Visual Apresentada em novembro de 2012 no Salão de Milão, Itália, a superesportiva ganhou também retoques no visual. A grande vantagem do motor de três cilindros em linha é permitir um perfil mais esbelto, semelhante a um modelo de dois cilindros, mas que gira redondo como um de quatro cilindros em linha, sem o inconveniente da sua maior largura. Assim, o desenho pode ser mais aerodinâmico, facilitando a vida dos projetistas em busca de mais performance. Para tanto, o conjunto óptico dianteiro foi modernizado, conservando, porém, o bico com dois faróis, responsável por perfurar e vencer a barreira de ar em altas velocidades. Também em busca de performance, o escape, de saída lateral, baixo e curto, visa concentrar e rebaixar as massas.
A posição do escape permitiu um visual mais limpo e agressivo na traseira. Seguindo as tendências mundiais, a lanterna tem lâmpadas de LED e ficam em uma rabeta afilada, como nos modelos de competição. O suporte da placa fica dependurado, como um apêndice. O painel também segue as tendências, com o conta-giros analógico, de mais fácil leitura em se tratando de superesportiva, e tela digital com as demais informações, incluindo tempo de volta e marcha engatada. O câmbio tem seis marchas, o tanque comporta 17,4 litros e o quadro de alumínio, assim como as rodas de aros de 17 polegadas de diâmetro. A subsidiária brasileira é a 10ª da marca inglesa, que tem 110 anos de história.
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