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A nova Tiger 900: mudou bem mais coisa do que parece (Foto: Divulgação)

Triumph lança a Tiger 900 esta semana

No fim das contas, não houve atraso no cronograma inicial. Apresentação da moto será online


Roberto Dutra

Mototour

15/06/2020 16h15

E, no fim das contas, vai ser antes do esperado. Ou, para alguns, dentro do cronograma inicialmente previsto. A Triumph vai lançar a nova Tiger 900 no mercado brasileiro nesta quarta-feira, dia 17 de junho, e as vendas efetivas devem começar em meados de julho. A apresentação será feita online, através das mídias sociais da marca no país, às 19h.

No final de maio dissemos aqui que a previsão inicial era mesmo julho ou agosto deste ano, mas que, com a pandemia mundial do novo coronavírus Covid-19, o "calendário" da marca (assim de muitas outras fabricantes) poderia sofrer algum atraso. Concessionárias consultadas, inclusive, praticamente carimbaram que demoraria mais. Mas parece que a Triumph conseguiu rebolar e manter-se dentro do inicialmente previsto, o que é motivo de comemoração para todos nós.

A moto foi mostrada ao mundo e lançada na Inglaterra no final do ano passado, chegou aos principais mercados europeus entre fevereiro e março deste ano e, há cerca de duas semanas, foi lançada na Índia. Sua chegada ao Brasil era questão de tempo - a Tiger é a segunda big trail mais vendida do país e em nenhum lugar no mundo a marca inglesa vende tanto este modelo, especificamente.

Lá fora ela existe em seis diferentes versões: standard, GT, GT Low, GT Pro, Rally e Rally Pro. Na Índia, que serve como termômetro para nós, os preços variam de R$ 62 mil a R$ 85 mil.

A nova Tiger 900 tem muitas melhorias em relação à 800. No visual, por exemplo. A frente ficou mais agressiva, com faróis menores - mas full-LED e com luzes de rodagem diurnas. O lindo painel é uma tela de TFT com 7 polegadas cheio de funções e conectividades. Acredite: embora mantenha o nome Tiger, trata-se efetivamente de uma nova geração, que traz as mais profundas mudanças feitas na moto desde seu nascimento - a primeira Triumph Tiger é de 1937! Além do motor - que mantém a configuração de antes, mas é todo novo, o chassi também é outro. E chega daquelas confusas nomenclaturas XR, XC etc!

A versão básica standard é simples. Feita para o asfalto, tem suspensões Marzocchi com aros de liga leve de 19 polegadas na frente e 17 atrás. A GT/GT Low também é mais "on" do que "off", mas as suspensões são ajustáveis. A GT Pro agrega ajustes eletrônicos na suspensão dianteira, controle de tração, cavalete central, ABS atuante em curvas, faróis auxiliares, mais um modo de pilotagem - configurável - quickshifter para cima e para baixo, conectividade com smartphone, aquecimento de bancos e monitoramento de pressão dos pneus.

As versões Rally e Rally Pro trocam as rodas de liga leve por aros raiados com 21 polegadas na frente (atrás mantém 17). E ainda ganham suspensões Showa com maior curso (24cm contra 18cm na frente e 23cm contra 17cm, atrás) e banco 4cm mais alto. De resto as diferenças entre a Rally e a Rally Pro são similares às vistas entre GT e Gt Pro, focadas na parte eletrônica.

Mesmo motor para todas

O motor, chamado de BS6, é um tricicíndrico injetado e refrigerado a água. Tem 888cm³ e os mesmos 95cv de potência, de 800cm³. Sendo maior, pode parecer um contrassenso. Mas é 2,5kg mais leve e o pico da potência agora vem antes, em 8.750rpm, contra 9.500rpm de antes. Já o torque aumentou de 8kgfm para 9kgfm, também aparecendo mais cedo: em 7.250rpm, contra 8.050rpm de antes. O segredo? O aumento na capacidade cúbica foi obtido com uma combinação do curso do pistão de antes, de 61,9mm, com um diâmetro maior, de 78mm, herdado da Street Triple 765 (na Tiger 800, são 74,05mm).

O mesmo motor equipa todas as versões, que diferem em acabamentos e equipamentos, principalmente eletrônicos. Para completar, o motor agora funciona na ordem 1-3-2, e não mais no 1-2-3 de antes - o que deve reduzir vibrações e ruídos. Aliás, agora a refrigeração é feita por dois radiadores em vez de um, o que permitiu reposicionar o motor um pouco mais à frente - sem interferir na suspensão e melhorando a distribuição de peso. No geral, a moto ficou cerca de 5kg mais leve que a antecessora - os pesos vão de 193kg, na standard, a 201kg, na Rally Pro, a seco.

Os freios são Brembo, com discos de 320mm na frente e 255mm atrás. O banco é ajustável em todas as versões, mas a Tiger continua mais simpática para que é "pernalonga": as alturas do banco em relação ao solo vão de 81cm a 83cm na standard e nas GTs, e de 85cm a 87cm nas Rallys. Na Europa, as GTs terão a "subversão" GT Low justamente para pessoas mais baixas, com redução na altura das suspensões (4cm na frente e 2cm atrás), e bancos com 76cm a 78cm. Por fim, como de praxe, a Triumph promete mais de 65 acessórios para a nova linha Tiger 900. Prepare seu bolso!

Confira, novamente, o vídeo feito no lançamento mundial da moto, no Marrocos:

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