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Linha 2014 inclui modelo de entrada K1, alterações no visual, mantendo o conjunto mecânico robusto, equipado com motor quatro tempos de um cilindro e 10,2cv
Téo Mascarenhas
Estado Minas
A Yamaha foi a precursora no Brasil entre as montadoras japonesas de motocicletas, instalando sua fábrica em Guarulhos, São Paulo, para produzir inicialmente o modelo RD 50, em 1974. O pioneirismo, porém, foi seguido de escolhas duvidosas, na contramão do mercado, que preferia modelos equipados com motores do tipo quatro tempos, enquanto insistia nos propulsores do tipo dois tempos, mais poluentes e perdulários. Para mudar a situação e reconquistar o mercado perdido, lançou em 2000 o bem-sucedido modelo YBR 125 (Y de Yamaha e BR de Brasil), desenvolvido em parceria com a matriz, finalmente equipado com um robusto e econômico motor do tipo quatro tempos e o ousado comando de válvulas por corrente, ausente na principal concorrente.
Em 2009, a marca modernizou o visual, que já estava defasado, e incorporou o codinome Factor ao modelo, que este mês chega ao mercado, já como linha 2014, perdendo a sigla YBR para chamar pomposamente Factor Segunda Geração. As mudanças visuais, entretanto, são sutis, assim como as atualizações técnicas, pois foi mantido o sistema de alimentação por carburador, em vez de adotar a injeção eletrônica. A opção pela manutenção do carburador a vácuo com sistema de sensor de posição do acelerador, que permite bom compromisso entre desempenho e economia, foi claramente norteada pela redução de custos, que também é a filosofia da nova linha Factor, que se divide e ganha o novo modelo despojado, “pé de boi”, batizado de K1.
ENTRADA Considerado o modelo de entrada da linha, a nova Factor K1 tem preço sugerido de R$ 5.390. Para enxugar custos, a Yamaha depenou a nova moto, que chega com o mesmo motor, mesmas suspensões e mudanças visuais dos modelos mais equipados, mas partida somente a pedal, freio dianteiro a tambor (130mm de diâmetro), painel sem indicador de nível de combustível, apoio somente lateral, pneus Levorin, apoios para os pés do passageiro fixados ao quadro por tubos e tampas laterais de plástico, que dispensa pintura, nas cores vermelha e preta. Uma opção nitidamente utilitária, para ampliar o universo de clientes em potencial, via redução de preço. Inclusive com um novo programa de revisões a preço fixo, partindo de R$ 21.
O modelo seguinte na escala da nova linha Factor Segunda Geração, o K, também baixou o preço em relação ao anterior em cerca de R$ 200. O preço sugerido é de R$ 5.690. O modelo K também está equipado com partida a pedal, freio a tambor na roda dianteira, mas tem painel com marcador de nível de combustível e pintura integral nas cores preta, vermelha e azul. O modelo seguinte, batizado de E, tem preço sugerido de R$ 6.120. Uma redução de cerca de R$ 400 em relação ao anterior. A moto tem as mesmas características e também opções de cores do modelo K, mas conta com o sistema de partida elétrica.
COMPLETA O modelo topo da nova linha Factor Segunda Geração é o ED, equipado com partida elétrica, freio a disco perfurado na roda dianteira, com 245mm de diâmetro, que foi modernizado para maior eficiência e precisão, com novo cilindro mestre e pistão. As rodas são de liga leve e os pneus Metzeler, controlada pela Pirelli. O painel é completo e conta com novo fundo branco para melhorar a leitura. O preço sugerido é de R$ 6.490, com uma redução de cerca de R$ 500 em relação ao modelo anterior. As cores disponíveis são o branca, preta, vermelha e azul. Azul é a cor da marca que contou com a colaboração de um garoto-propaganda muito especial: o multicampeão da motovelocidade Valentino Rossi, piloto da marca, que veio ao Brasil e pôde exibir um modelo com seu tradicional numeral, 46.
A nova linha Factor ganhou melhor encaixe para as pernas no tanque, com 13 litros, alterações nas aletas laterais, traseira mais afilada, novo para-lama dianteiro, mais envolvente, nova proteção para o escapamento, setas com hastes flexíveis, imunes a eventuais tombos, novo ajuste do farol, mais eficiente, além de leve redução no peso geral. O motor tem um cilindro, com 124cm³ de cilindrada, equipado com duas válvulas e refrigeração a ar, que fornece 10,2cv a 7.800rpm e um torque máximo de 1,0kgfm a 6.000rpm. O quadro é do tipo diamante, em tubos de aço. O freio traseiro, comum a toda a linha, é a tambor, com 130mm de diâmetro. A suspensão dianteira é telescópica, com 120mm de curso, e a traseira, com dois amortecedores e 105mm de curso, e o câmbio tem cinco marchas.
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