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Substituta da R6 tem o mesmo motor bicilíndrico da MT-07, o que a torna candidata ao mercado nacional em um futuro próximo
Roberto Dutra
Mototour
A Yamaha fez suspense, mas lançou a nova geração da esportiva YZF-R7 na Europa. Ela entra no lugar da extinta YZF-R6 e tem uma surpresa: usa a base da naked MT-07, com motor bicilíndrico, enquanto as esportivas médias do segmento habitualmente usam motores de quatro cilindros.
A adoção desse motor menor - e que já existia - foi para reduzir de produção e chegar a um preço competitivo. É simples: motos bicilíndricas usam menos peças do que as com quatro cilindros.
Parece ter dado certo: nos Estados Unidos, ela vai custar inicias US$ 9.000, o equivalente a R$ 48.300, e na Europa, umas 8.000 libras - cerca de R$ 60 mil.
Assim, no Velho Continente, terá valor inferior aos das rivais Aprilia RS 660, de cerca de R$ 75 mil, e Kawasaki ZX-6R, de R$ 72 mil. E ficará no mesmo patamar da Honda CBR 650R, de R$ 60 mil, e apenas pouco acima da também bicilíndrica Kawasaki Ninja 650, de R$ 53 mil.
O motor é o mesmo da MT-07 vendido no Brasil. Tem 689cm³ de capacidade cúbica, e rende 73,4cv de potência máxima a 8.750rpm e torque de 6,8kgfm a 6.500rpm. Motor e chassi podem ser iguais aos da naked, mas R7 tem desempenho superior graças à aerodinâmica, a uma nova central eletrônica (mapeada para a performance esportiva) e a outros componentes diferentes, como entradas de ar, dutos de admissão, escape, câmbio com relações mais curtas (quickshifter opcional) e embreagem deslizante e assistida.
Com tudo, isso, sua velocidade máxima é 20km/h superior à da naked - e olha que ela pesa 188kg em ordem de marcha, ou 4kg a mais que a "peladinha". A R7 ainda tem suspensão dianteira invertida ajustável e traseira monochoque com link (ambas com 13 cm de curso), pinças de freio dianteiras radiais Brembo e pneus 120/70 R17 na frente e 180/55 R17 atrás. Outras medidas da moto são 2,07 m de comprimento, 70,5 cm de largura, 1,16 m de altura máxima, altura do banco de 83,5 cm e vão livre de 12,5 cm. O tanque leva 13 litros de combustível.
O design é exótico e robótico. O farol principal fica no meio da carenagem frontal e, em suas laterais, há luzes adicionais de rodagem diurna (DRLs). Lá atrás, a lanterna é vertical. Toda a iluminação da moto é com LEDs. O painel de instrumentos é uma tela de LCD com luzes-espia na parte superior, enfileiradas lado a lado. Abaixo, surgem um indicador de marchas no canto superior à esquerda, o conta-giros em forma de uma barra horizontal na parte superior e o velocímetro como elemento principal. Na extrema direita, marcador de combustível e lá embaixo, dados do computador de bordo.
A moto já está sendo vendida nos Estados Unidos e as primeiras entregas na Europa estão previstas para outubro. Ainda não há previsão para o Brasil. Mas se levarmos em conta o compartilhamento de vários componentes com a "nossa" MT-07 - e a ausência da marca no segmento aqui no Brasil - , há boas chances desta R7 aparecer no Salão Duas Rodas de São Paulo, em novembro de 2022.
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